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Exército israelense deixará de utilizar munições de fósforo

Esse tipo de munição provocou críticas internacionais durante a operação de dezembro de 2008 e janeiro 2009 na Faixa de Gaza

Membro do exército israelense em confronto com palestinos em Hebron: a munição pode provocar incêndios muito difíceis de controlar, pois o fósforo pode ser consumido durante dias (AFP / Hazem Bader)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2013 às 12h32.

Jerusalém - O exército israelense decidiu renunciar ao uso de munições de fósforo branco, que provocou críticas internacionais durante a operação de dezembro de 2008 e janeiro 2009 na Faixa de Gaza.

Os obuses com fósforo para criar áreas de fumaça em um campo batalha "deixarão de ser utilizados em breve", afirma um comunicado do exército obtido pela AFP.

"Em um ano, a artilharia israelense concluirá uma nova munição destinada a criar cortinas de fumaça, utilizando exclusivamente gás", afirma o comunicado.

As munições de fósforo branco, que se inflamam em contato com o oxigênio e queimam a temperaturas muito elevadas, não são proibidas por nenhum tratado internacional. Mas o uso é regulamentado pelo protocolo III da convenção de armas clássicas de 1980 "sobre a proibição ou limitação de armas incendiárias", que Israel não assinou.

Este texto proíbe o uso em áreas habitadas por civis ou onde pode provocar incêndios, muito difíceis de controlar, pois o fósforo pode ser consumido durante dias.

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Jerusalém - O exército israelense decidiu renunciar ao uso de munições de fósforo branco, que provocou críticas internacionais durante a operação de dezembro de 2008 e janeiro 2009 na Faixa de Gaza.

Os obuses com fósforo para criar áreas de fumaça em um campo batalha "deixarão de ser utilizados em breve", afirma um comunicado do exército obtido pela AFP.

"Em um ano, a artilharia israelense concluirá uma nova munição destinada a criar cortinas de fumaça, utilizando exclusivamente gás", afirma o comunicado.

As munições de fósforo branco, que se inflamam em contato com o oxigênio e queimam a temperaturas muito elevadas, não são proibidas por nenhum tratado internacional. Mas o uso é regulamentado pelo protocolo III da convenção de armas clássicas de 1980 "sobre a proibição ou limitação de armas incendiárias", que Israel não assinou.

Este texto proíbe o uso em áreas habitadas por civis ou onde pode provocar incêndios, muito difíceis de controlar, pois o fósforo pode ser consumido durante dias.

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