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Exército e rebeldes se enfrentam em zona petrolífera

Exército do Sudão do Sul tentava reconquistar a região de Bentiu, uma zona petrolífera que está nas mãos dos rebeldes

Coordenador da ajuda humanitária da ONU, Toby Lanzer (C): ONU estima que mais de mil pessoas morreram nos enfrentamentos (Anna Adhikari/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 12h36.

Juba - O exército do Sudão do Sul tentava nesta quinta-feira reconquistar a região de Bentiu, uma zona petrolífera que está nas mãos dos rebeldes comandados pelo ex-vice-presidente Riek Machar, em um conflito que já provocou centenas de mortos e dezenas de milhares de refugiados.

"Continuam acontecendo combates no estado de Unidad (no norte, cuja capital é Bentiu)", informou à AFP um porta-voz do Exército. "Estamos perto de Bentiu", acrescentou.

Os combates começaram em Juba, capital do país, e se espalharam por outras regiões, concentrando-se nos últimos dias no norte, uma zona petrolífera, e no centro do país. As negociações de paz que aconteciam na Etiópia, país vizinho, continuam bloqueadas.

Os rebeldes condicionaram um cessar-fogo à libertação de um grupo de pessoas detidas no início do conflito, há três semanas, sob acusações de terem estimulado uma conspiração.

A ONU estima que mais de mil pessoas morreram nos enfrentamentos, enquanto fontes de organizações humanitárias dizem que o número deve ser muito maior, devido à brutalidade dos combates. A Organização também estima que há 200.000 sofreram deslocamento forçado.

Dezenas de milhares de pessoas também arriscaram suas vidas cruzando o Nilo Branco, um rio habitado por crocodilos, para fugir dos conflitos em Bor. "Muitos morerram na água", disse à AFP um dos refugiados, Gabriel Bol.

Outras 30.000 pessoas conseguiram fugir por Uganda.

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"Continuam acontecendo combates no estado de Unidad (no norte, cuja capital é Bentiu)", informou à AFP um porta-voz do Exército. "Estamos perto de Bentiu", acrescentou.

Os combates começaram em Juba, capital do país, e se espalharam por outras regiões, concentrando-se nos últimos dias no norte, uma zona petrolífera, e no centro do país. As negociações de paz que aconteciam na Etiópia, país vizinho, continuam bloqueadas.

Os rebeldes condicionaram um cessar-fogo à libertação de um grupo de pessoas detidas no início do conflito, há três semanas, sob acusações de terem estimulado uma conspiração.

A ONU estima que mais de mil pessoas morreram nos enfrentamentos, enquanto fontes de organizações humanitárias dizem que o número deve ser muito maior, devido à brutalidade dos combates. A Organização também estima que há 200.000 sofreram deslocamento forçado.

Dezenas de milhares de pessoas também arriscaram suas vidas cruzando o Nilo Branco, um rio habitado por crocodilos, para fugir dos conflitos em Bor. "Muitos morerram na água", disse à AFP um dos refugiados, Gabriel Bol.

Outras 30.000 pessoas conseguiram fugir por Uganda.

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