Exame Logo

Exército dos EUA deve "se preparar para o pior" em orçamento

A economia de recursos da Defesa pode incluir um congelamento da contratação de civis e o atraso de alguns dos contratos de armas

O secretário americano de Defesa, Leon Panetta: "não temos realmente outra escolha a não ser nos prepararmos para o pior", disse (Saul Loeb/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2013 às 07h40.

Washington - O secretário americano de Defesa, Leon Panetta, convocou na quinta-feira o exército do país a "se preparar para o pior" e a economizar, num momento em que os Estados Unidos enfrentam um potencial corte orçamentário.

Economizar pode significar um congelamento da contratação de civis, o atraso de alguns dos contratos de armas ou a redução dos gastos de manutenção, disse Panetta em uma coletiva de imprensa.

O grande orçamento militar dos Estados Unidos é, de longe, o maior do mundo, com uma proposta de gastos para o ano fiscal de 2013 de 614 bilhões de dólares, e isso permanecerá o mesmo, apesar do que Panetta classificou como "uma tempestade perfeita de incerteza orçamentária".

"Não temos a menor ideia do que irá ocorrer", afirmou.

"Esta incerteza, se não for resolvida pelo Congresso, afetará seriamente nossa preparação militar", advertiu.

Panetta afirmou que esta situação deriva do fato de que o Congresso não foi capaz de superar suas divisões internas para adotar o orçamento de defesa proposto para o exercício de 2013, o que pode significar cortes massivos em gasto militar.

Se o Congresso não puder entrar em acordo para deter os cortes orçamentários antes de 1º de março, o departamento de Defesa verá seu orçamento cortado em 50 bilhões neste ano e em 500 bilhões nos próximos dez anos.

Como resultado, Panetta afirmou que "não temos realmente outra escolha a não ser nos prepararmos para o pior".

O anúncio constitui o primeiro em medidas concretas por parte de membros de alto escalão do Pentágono para se preparar para cortes.

Panetta deve deixar seu posto em breve, depois que o presidente Barack Obama nomeou o ex-senador Chuck Hagel como seu sucessor nesta semana. A nomeação de Hagel ainda precisa ser validada pelo Senado.

Veja também

Washington - O secretário americano de Defesa, Leon Panetta, convocou na quinta-feira o exército do país a "se preparar para o pior" e a economizar, num momento em que os Estados Unidos enfrentam um potencial corte orçamentário.

Economizar pode significar um congelamento da contratação de civis, o atraso de alguns dos contratos de armas ou a redução dos gastos de manutenção, disse Panetta em uma coletiva de imprensa.

O grande orçamento militar dos Estados Unidos é, de longe, o maior do mundo, com uma proposta de gastos para o ano fiscal de 2013 de 614 bilhões de dólares, e isso permanecerá o mesmo, apesar do que Panetta classificou como "uma tempestade perfeita de incerteza orçamentária".

"Não temos a menor ideia do que irá ocorrer", afirmou.

"Esta incerteza, se não for resolvida pelo Congresso, afetará seriamente nossa preparação militar", advertiu.

Panetta afirmou que esta situação deriva do fato de que o Congresso não foi capaz de superar suas divisões internas para adotar o orçamento de defesa proposto para o exercício de 2013, o que pode significar cortes massivos em gasto militar.

Se o Congresso não puder entrar em acordo para deter os cortes orçamentários antes de 1º de março, o departamento de Defesa verá seu orçamento cortado em 50 bilhões neste ano e em 500 bilhões nos próximos dez anos.

Como resultado, Panetta afirmou que "não temos realmente outra escolha a não ser nos prepararmos para o pior".

O anúncio constitui o primeiro em medidas concretas por parte de membros de alto escalão do Pentágono para se preparar para cortes.

Panetta deve deixar seu posto em breve, depois que o presidente Barack Obama nomeou o ex-senador Chuck Hagel como seu sucessor nesta semana. A nomeação de Hagel ainda precisa ser validada pelo Senado.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Orçamento federalPaíses ricosseguranca-digital

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame