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Exército do Quênia faz ofensiva na Somália contra milícia radical

Al Shabab, vinculada à rede terrorista Al Qaeda, é investigada por ter relação com o sequestro de duas ativistas espanholas

Somália (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2011 às 12h28.

Nairóbi - O Exército do Quênia entrou mais 100 quilômetros em território da Somália em uma ofensiva contra a milícia radical islâmica Al Shabab, vinculada à rede terrorista Al Qaeda, suspeita pelo Governo queniano de estar por trás do sequestro de duas ativistas espanholas, informa neste domingo a imprensa local.

Em declarações à emissora local 'Capital FM', o secretário de Estado de Segurança Interna queniano, Francis Kimemia, afirmou que 'o Al Shabab nos declarou guerra, portanto fizemos o mesmo'.

Nenhum jornal informa o momento exato da incursão, mas houve informações prévias sobre o desdobramento, entre sábado e domingo, de tropas na fronteira com a Somália.

'Estão sendo dadas instruções aos militares para que estejam prontos para esta missão, que consiste, basicamente, em afastar os milicianos do Al Shabab o máximo possível da fronteira (com o Quênia)', disse à emissora uma fonte militar, que preferiu se manter no anonimato.

Fontes citadas pela imprensa local disseram que caminhões repletos de soldados se dirigiram à fronteira entre Quênia e Somália das localidades vizinhas.

O Governo queniano responde com esta ofensiva ao aumento da insegurança nas regiões divisórias a esta fronteira nas últimas semanas.

Neste contexto, na quinta-feira passada, duas ativistas espanholas da ONG internacional Médicos Sem Fronteiras, Montserrat Serra e Blanca Thiebaut, foram sequestradas no acampamento queniano de refugiados de Dadaab (leste).

Embora não exista nenhuma prova conclusiva, o porta-voz da Polícia queniana, Charles Owino assinalou à Agência Efe na sexta-feira passada que, pelo 'modus operandi', as suspeitas apontam para o Al Shabab.

'Se examinarmos o modus operandi e a situação na Somália, vemos que Mogadíscio está agora nas mãos das tropas da Missão da União Africana na Somália. Isso dá a entender que o Al Shabab pode estar buscando dinheiro por meio de procedimentos baratos', afirmou Owino.

Este é o último dos quatro sequestros ocorridos em solo queniano em pouco mais de um mês, que incluem outro ativista humanitário de Dadaab, uma cidadã francesa e outra britânica, além de vários confrontos armados na zona fronteiriça. EFE

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Nairóbi - O Exército do Quênia entrou mais 100 quilômetros em território da Somália em uma ofensiva contra a milícia radical islâmica Al Shabab, vinculada à rede terrorista Al Qaeda, suspeita pelo Governo queniano de estar por trás do sequestro de duas ativistas espanholas, informa neste domingo a imprensa local.

Em declarações à emissora local 'Capital FM', o secretário de Estado de Segurança Interna queniano, Francis Kimemia, afirmou que 'o Al Shabab nos declarou guerra, portanto fizemos o mesmo'.

Nenhum jornal informa o momento exato da incursão, mas houve informações prévias sobre o desdobramento, entre sábado e domingo, de tropas na fronteira com a Somália.

'Estão sendo dadas instruções aos militares para que estejam prontos para esta missão, que consiste, basicamente, em afastar os milicianos do Al Shabab o máximo possível da fronteira (com o Quênia)', disse à emissora uma fonte militar, que preferiu se manter no anonimato.

Fontes citadas pela imprensa local disseram que caminhões repletos de soldados se dirigiram à fronteira entre Quênia e Somália das localidades vizinhas.

O Governo queniano responde com esta ofensiva ao aumento da insegurança nas regiões divisórias a esta fronteira nas últimas semanas.

Neste contexto, na quinta-feira passada, duas ativistas espanholas da ONG internacional Médicos Sem Fronteiras, Montserrat Serra e Blanca Thiebaut, foram sequestradas no acampamento queniano de refugiados de Dadaab (leste).

Embora não exista nenhuma prova conclusiva, o porta-voz da Polícia queniana, Charles Owino assinalou à Agência Efe na sexta-feira passada que, pelo 'modus operandi', as suspeitas apontam para o Al Shabab.

'Se examinarmos o modus operandi e a situação na Somália, vemos que Mogadíscio está agora nas mãos das tropas da Missão da União Africana na Somália. Isso dá a entender que o Al Shabab pode estar buscando dinheiro por meio de procedimentos baratos', afirmou Owino.

Este é o último dos quatro sequestros ocorridos em solo queniano em pouco mais de um mês, que incluem outro ativista humanitário de Dadaab, uma cidadã francesa e outra britânica, além de vários confrontos armados na zona fronteiriça. EFE

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