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Ex-representante de Zidane é condenado a 5 anos de prisão

A sentença, divulgada nesta sexta-feira, confirma a decisão judicial do Tribunal Penal n°10 de Valência ditada em maio

Alain Migliaccio, que foi agente, entre outros, de Zinedine Zidane (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2012 às 17h50.

Valência (cidade) - O Tribunal de Valência ratificou a condenação de cinco anos de prisão e uma multa de 9,2 milhões de euros ao representante francês de jogadores , Alain Migliaccio, que foi agente, entre outros, de Zinedine Zidane, por fraudar, durante dois anos, 2,5 milhões de euros do Ministério da Fazenda, mantendo empresas em um paraíso fiscal.

A sentença, divulgada nesta sexta-feira, confirma a decisão judicial do Tribunal Penal n°10 de Valência ditada em maio.

Francês, Migliaccio, que também representou outros jogadores da seleção de seu país como Laurent Blanc e Joselyn Angloma, se mudou para Espanha em 1997 e três anos depois se estabeleceu em um subúrbio da cidade de Paterna.

As favoráveis negociações do mercado de jogadores durante essa época, graças à livre circulação de jogadores europeus por conta da ''lei Bosman'' e o êxito de uma geração de jogadores franceses que ele representava, deram um grande impulso em sua carreira.

Desta maneira, com a intenção de burlar os impostos por conta de seus crescentes rendimentos, o acusado resolveu desviá-los à República do Panamá, território conhecido como paraíso fiscal, segundo a sentença.

Segundo a acusação, Migliaccio, através de uma empresa especializada, integrou sua atividade profissional na ISLC, uma sociedade com domicílio fiscal em Londres, mas sem sede real.

Além disso, Migliaccio assinou um acordo com a entidade ''Coleman International'', que junto com a ISLC criou uma associação denominada ''The Coleman Group'', que lhe deu suporte jurídico para exercer sua atividade.


Na rede que criou, segundo a sentença, Migliaccio aparentava trabalhar como agente da ISLC, da qual cobrava um salário em forma de comissão pelas operações que fechava com sucesso.

A sentença destaca, além disso, que estas comissões representavam apenas 5% de suas rendas. O resto, obtido também mediante sua participação em contratações e em contratos de direitos de imagem, foi parar nas contas que mantinha em paraísos fiscais, burlando assim o sistema tributário espanhol.

Mediante a este processo, o acusado obteve um lucro de 3,2 milhões de euros em 2000, ano em que declarou 91,5 mil euros, enquanto em 2001 obteve 2,9 milhões e declarou 347,7 mil euros.

O tribunal criminal declarou Migliaccio culpado por dois delitos contra a Fazenda, com uma pena de dois anos e meio de prisão por cada um deles e uma multa total de 9,2 milhões de euros, devendo indenizar o Ministério da Fazenda com a quantidade defraudada.

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A sentença, divulgada nesta sexta-feira, confirma a decisão judicial do Tribunal Penal n°10 de Valência ditada em maio.

Francês, Migliaccio, que também representou outros jogadores da seleção de seu país como Laurent Blanc e Joselyn Angloma, se mudou para Espanha em 1997 e três anos depois se estabeleceu em um subúrbio da cidade de Paterna.

As favoráveis negociações do mercado de jogadores durante essa época, graças à livre circulação de jogadores europeus por conta da ''lei Bosman'' e o êxito de uma geração de jogadores franceses que ele representava, deram um grande impulso em sua carreira.

Desta maneira, com a intenção de burlar os impostos por conta de seus crescentes rendimentos, o acusado resolveu desviá-los à República do Panamá, território conhecido como paraíso fiscal, segundo a sentença.

Segundo a acusação, Migliaccio, através de uma empresa especializada, integrou sua atividade profissional na ISLC, uma sociedade com domicílio fiscal em Londres, mas sem sede real.

Além disso, Migliaccio assinou um acordo com a entidade ''Coleman International'', que junto com a ISLC criou uma associação denominada ''The Coleman Group'', que lhe deu suporte jurídico para exercer sua atividade.


Na rede que criou, segundo a sentença, Migliaccio aparentava trabalhar como agente da ISLC, da qual cobrava um salário em forma de comissão pelas operações que fechava com sucesso.

A sentença destaca, além disso, que estas comissões representavam apenas 5% de suas rendas. O resto, obtido também mediante sua participação em contratações e em contratos de direitos de imagem, foi parar nas contas que mantinha em paraísos fiscais, burlando assim o sistema tributário espanhol.

Mediante a este processo, o acusado obteve um lucro de 3,2 milhões de euros em 2000, ano em que declarou 91,5 mil euros, enquanto em 2001 obteve 2,9 milhões e declarou 347,7 mil euros.

O tribunal criminal declarou Migliaccio culpado por dois delitos contra a Fazenda, com uma pena de dois anos e meio de prisão por cada um deles e uma multa total de 9,2 milhões de euros, devendo indenizar o Ministério da Fazenda com a quantidade defraudada.

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