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Ex-presidente não disse que forças de Assad usaram gás

Ministério das Relações Exteriores negou notícias de que o ex-presidente Akbar Hashemi Rafsanjani acusou o governo sírio de utilizar armas químicas

Presidente sírio, Assad: Agência de Notícias Trabalhista do Irã citou Rafsanjani como tendo dito que as autoridades sírias dispararam armas químicas contra seu próprio povo (Carlos Alvarez/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2013 às 10h35.

Paris - O Ministério das Relações Exteriores do Irã negou nesta segunda-feira notícias de que o ex-presidente Akbar Hashemi Rafsanjani acusou o governo sírio de utilizar armas químicas na guerra civil no país, dizendo que as declarações foram "distorcidas".

No domingo, a Agência de Notícias Trabalhista do Irã (Ilna) citou Rafsanjani como tendo dito que as autoridades sírias dispararam armas químicas contra seu próprio povo --uma afirmação impressionante, dada a estreita aliança de Teerã com Damasco. Horas mais tarde, a Ilna substituiu a notícia por uma matéria que não atribui culpa pelo ataque.

"As declarações do presidente do Conselho de Discernimento (Rafsanjani) foram distorcidas e negadas por seu gabinete", disse Marzieh Afkham, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, segundo a agência de notícias Isna.

A Ilna inicialmente citou Rafsanjani como dizendo: "O povo foi alvo de um ataque químico por seu próprio governo e, agora, também deve esperar por um ataque por estrangeiros." Em reportagem posterior da Ilna, ele foi citado como dizendo: "Por um lado, o povo da Síria é alvo de um ataque químico e agora devem esperar por um ataque por estrangeiros" Rafsanjani se referia aos preparativos dos EUA para um ataque militar punitivo contra Assad, em resposta ao ataque químico.

A primeira versão do seu discurso é nitidamente diferente dos comentários de outras autoridades iranianas, que disseram que os rebeldes que lutam contra o presidente sírio, Bashar al-Assad, foram responsáveis ​​pelo ataque com gás em um subúrbio de Damasco em 21 de agosto.

Rafsanjani é um aliado próximo do presidente iraniano, Hassan Rouhani, e comanda o Conselho de Discernimento do Irã, que aconselha o líder clerical supremo, o aiatolá Ali Khamenei.

Soldados iranianos sofreram ataques com gás venenoso durante a guerra do país contra o Iraque entre 1980 e 1988, e os líderes iranianos condenaram repetidamente o uso de armas químicas.

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"As declarações do presidente do Conselho de Discernimento (Rafsanjani) foram distorcidas e negadas por seu gabinete", disse Marzieh Afkham, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, segundo a agência de notícias Isna.

A Ilna inicialmente citou Rafsanjani como dizendo: "O povo foi alvo de um ataque químico por seu próprio governo e, agora, também deve esperar por um ataque por estrangeiros." Em reportagem posterior da Ilna, ele foi citado como dizendo: "Por um lado, o povo da Síria é alvo de um ataque químico e agora devem esperar por um ataque por estrangeiros" Rafsanjani se referia aos preparativos dos EUA para um ataque militar punitivo contra Assad, em resposta ao ataque químico.

A primeira versão do seu discurso é nitidamente diferente dos comentários de outras autoridades iranianas, que disseram que os rebeldes que lutam contra o presidente sírio, Bashar al-Assad, foram responsáveis ​​pelo ataque com gás em um subúrbio de Damasco em 21 de agosto.

Rafsanjani é um aliado próximo do presidente iraniano, Hassan Rouhani, e comanda o Conselho de Discernimento do Irã, que aconselha o líder clerical supremo, o aiatolá Ali Khamenei.

Soldados iranianos sofreram ataques com gás venenoso durante a guerra do país contra o Iraque entre 1980 e 1988, e os líderes iranianos condenaram repetidamente o uso de armas químicas.

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