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Ex-premiê de Israel é declarado culpado em caso de corrupção

Ehud Olmert foi considerado culpado por abuso de confiança no sumário conhecido como "Centro de Investimentos"

Ex-primeiro-ministro israelense Ehud Olmert (segundo à esquerda) (Ronen Zvulun/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2012 às 06h30.

Jerusalém - O Tribunal de Distrito de Jerusalém emitiu sentença nesta terça-feira em que declara o ex-primeiro-ministro israelense Ehud Olmert culpado por um caso de corrupção , mas o inocentou em outros dois, informa o diário "Yedioth Ahronoth" em sua versão digital.

Olmert foi tido como culpado por abuso de confiança no sumário conhecido como "Centro de Investimentos", enquanto acabou inocentado nos de "Rishon Tours" e "Assunto Talansky", nos quais era acusado de fraude, abuso de confiança e falsidade de documentos, entre outros delitos.

No caso do "Centro de investimentos", a Justiça decidiu que o ex-primeiro-ministro é culpado apenas de abuso de confiança, apesar de a Promotoria também acusá-lo de conflito de interesses e fraude, ao entender que concedeu favores e usou seu cargo para beneficiar Uri Meser, um ex-sócio seu.

No caso "Rishon Tours", a Promotoria acusava tanto ele como seu assistente pessoal e chefe de birô, Shula Zaken, de terem apresentado faturas duplicadas e triplicadas a diferentes organismos e instituições israelenses pelas despesas de deslocamentos ao exterior entre 1993 e 2003, quando Olmert foi prefeito de Jerusalém e ministro da Indústria.

A acusação tentou demonstrar que a agência de viagens Rishon duplicava as faturas de bilhetes e reservas de hotel, o que gerava lucros que eram depositados em uma conta privada em nome do ex-primeiro-ministro.

Embora Olmert tenha sido inocentado das acusações, o tribunal declarou Zaken culpado de fraude, abuso de confiança e obtenção de lucros de forma fraudulenta.

No "Assunto Talansky", do qual Olmert também foi inocentado, estava envolvido o empresário americano Morris Talanksy, que durante um interrogatório policial reconhecer ter entregado ao político israelense envelopes com quantias em dinheiro durante uma década. De acordo com a Promotoria, as somas, que chegariam a US$ 600 mil, não foram declaradas à Fazenda e eram utilizadas para financiar as atividades de seu partido, o Kadima.

O ex-chefe do governo israelense, que assumiu o cargo em janeiro de 2006, se viu obrigado a apresentar sua renúncia em setembro de 2008 devido aos contínuos escândalos de corrupção.

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Jerusalém - O Tribunal de Distrito de Jerusalém emitiu sentença nesta terça-feira em que declara o ex-primeiro-ministro israelense Ehud Olmert culpado por um caso de corrupção , mas o inocentou em outros dois, informa o diário "Yedioth Ahronoth" em sua versão digital.

Olmert foi tido como culpado por abuso de confiança no sumário conhecido como "Centro de Investimentos", enquanto acabou inocentado nos de "Rishon Tours" e "Assunto Talansky", nos quais era acusado de fraude, abuso de confiança e falsidade de documentos, entre outros delitos.

No caso do "Centro de investimentos", a Justiça decidiu que o ex-primeiro-ministro é culpado apenas de abuso de confiança, apesar de a Promotoria também acusá-lo de conflito de interesses e fraude, ao entender que concedeu favores e usou seu cargo para beneficiar Uri Meser, um ex-sócio seu.

No caso "Rishon Tours", a Promotoria acusava tanto ele como seu assistente pessoal e chefe de birô, Shula Zaken, de terem apresentado faturas duplicadas e triplicadas a diferentes organismos e instituições israelenses pelas despesas de deslocamentos ao exterior entre 1993 e 2003, quando Olmert foi prefeito de Jerusalém e ministro da Indústria.

A acusação tentou demonstrar que a agência de viagens Rishon duplicava as faturas de bilhetes e reservas de hotel, o que gerava lucros que eram depositados em uma conta privada em nome do ex-primeiro-ministro.

Embora Olmert tenha sido inocentado das acusações, o tribunal declarou Zaken culpado de fraude, abuso de confiança e obtenção de lucros de forma fraudulenta.

No "Assunto Talansky", do qual Olmert também foi inocentado, estava envolvido o empresário americano Morris Talanksy, que durante um interrogatório policial reconhecer ter entregado ao político israelense envelopes com quantias em dinheiro durante uma década. De acordo com a Promotoria, as somas, que chegariam a US$ 600 mil, não foram declaradas à Fazenda e eram utilizadas para financiar as atividades de seu partido, o Kadima.

O ex-chefe do governo israelense, que assumiu o cargo em janeiro de 2006, se viu obrigado a apresentar sua renúncia em setembro de 2008 devido aos contínuos escândalos de corrupção.

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