Ex-mulher de McCartney diz que foi grampeada pelo jornal Daily Mirror
Denúncia surge após o escândalo do rival News of the World, do magnata Rupert Murdoch
Da Redação
Publicado em 3 de agosto de 2011 às 19h45.
Londres - Heather Mills, ex-mulher do músico Paul McCartney, declarou em entrevista publicada na quarta-feira que teve seu telefone espionado por um jornalista da editora Trinity Mirror, que publica o tabloide Daily Mirror, antes que ela se casasse com o ex-Beatle.
Heather disse à BBC que o jornalista apresentou a ela, "ipsis literis" mensagens telefônicas deixadas por McCartney. "Eu me perguntava por que elas foram ouvidas, escutadas, quando (o jornal) diz 'mensagens ouvidas'", disse Mills.
O jornalista então teria admitido o grampo telefônico, e concordado em não usar as mensagens nas suas reportagens. Ela e McCartney se casaram em 2002, e se separaram quatro anos depois.
A denúncia ecoa as acusações de que um jornal rival, o News of the World, espionou as caixas postais telefônicas de milhares de pessoas na Grã-Bretanha, num escândalo que abalou o império midiático do empresário Rupert Murdoch -- que decidiu fechar o tabloide -- e envolveu também a polícia e o governo.
Londres - Heather Mills, ex-mulher do músico Paul McCartney, declarou em entrevista publicada na quarta-feira que teve seu telefone espionado por um jornalista da editora Trinity Mirror, que publica o tabloide Daily Mirror, antes que ela se casasse com o ex-Beatle.
Heather disse à BBC que o jornalista apresentou a ela, "ipsis literis" mensagens telefônicas deixadas por McCartney. "Eu me perguntava por que elas foram ouvidas, escutadas, quando (o jornal) diz 'mensagens ouvidas'", disse Mills.
O jornalista então teria admitido o grampo telefônico, e concordado em não usar as mensagens nas suas reportagens. Ela e McCartney se casaram em 2002, e se separaram quatro anos depois.
A denúncia ecoa as acusações de que um jornal rival, o News of the World, espionou as caixas postais telefônicas de milhares de pessoas na Grã-Bretanha, num escândalo que abalou o império midiático do empresário Rupert Murdoch -- que decidiu fechar o tabloide -- e envolveu também a polícia e o governo.