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Ex-milionário ganha US$ 40 por mês limpando na prisão

Bernard Madoff, condenado a 150 anos de prisão nos EUA por uma das maiores fraudes financeiras da história, recebe US$ 40 mensais por limpar computadores

Bernard Madoff, ex-presidente da Bolsa de Valores Nasdaq afirmou que, após 50 anos de casamento, não consegue viver bem estando afastado de sua família (Daniel Barry/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2013 às 23h30.

Washington - Bernard Madoff, condenado a 150 anos de prisão nos Estados Unidos por uma das maiores fraudes financeiras da história, passou de possuir uma fortuna de dezenas de milhões de dólares para receber US$ 40 mensais por limpar computadores, disse o próprio banqueiro em uma entrevista à "CNN".

Durante a entrevista transmitida nesta sexta-feira, Madoff reconheceu que seu maior tormento na prisão é a memória de seu filho Mark, que se suicidou em 2010, dois anos depois da detenção de seu pai por uma fraude piramidal que provocou perdas de US$ 17,5 bilhões a milhares de investidores.

"Sou o responsável pela morte de meu filho Mark...viverei com isso, com o remorso da dor que causei a todos, a minha família e às vítimas", lamentou Madoff na entrevista.

O ex-presidente da Bolsa de Valores Nasdaq afirmou que, após 50 anos de casamento, não consegue viver bem estando afastado de sua família.

"Normalmente acordo às 4h30 da manhã porque não posso dormir", declarou Madoff, de 75 anos, que cumpre desde 2009 uma condenação de um século e meio de prisão em uma prisão da Carolina do Norte.

Para a entrevista, Madoff teve que fazer uma ligação a cobrar ao jornalista porque não tinha dinheiro em sua conta de telefone da prisão.

O ex-bilionário agora recebe US$ 40 mensais por "manter limpos e garantir que funcionam" os telefones e computadores da prisão, algo que, em sua opinião, não possui complexidade alguma e só ocupa "poucas horas" de seu tempo.

Longe está sua vida de luxos, baseada em seu prestígio como investidor, seu iate, seu apartamento de US$ 7 milhões em Manhattan, sua luxuosa casa de praia em Long Island e suas residências na Flórida e na França.

Madoff assegurou que quando iniciou seu programa piramidal utilizando o dinheiro de investidores para assegurar o retorno de outros pensou que seria algo temporário. "Mas foi pior e não tive coragem para admitir o que tinha feito. Esse foi o maior problema", explicou.

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Washington - Bernard Madoff, condenado a 150 anos de prisão nos Estados Unidos por uma das maiores fraudes financeiras da história, passou de possuir uma fortuna de dezenas de milhões de dólares para receber US$ 40 mensais por limpar computadores, disse o próprio banqueiro em uma entrevista à "CNN".

Durante a entrevista transmitida nesta sexta-feira, Madoff reconheceu que seu maior tormento na prisão é a memória de seu filho Mark, que se suicidou em 2010, dois anos depois da detenção de seu pai por uma fraude piramidal que provocou perdas de US$ 17,5 bilhões a milhares de investidores.

"Sou o responsável pela morte de meu filho Mark...viverei com isso, com o remorso da dor que causei a todos, a minha família e às vítimas", lamentou Madoff na entrevista.

O ex-presidente da Bolsa de Valores Nasdaq afirmou que, após 50 anos de casamento, não consegue viver bem estando afastado de sua família.

"Normalmente acordo às 4h30 da manhã porque não posso dormir", declarou Madoff, de 75 anos, que cumpre desde 2009 uma condenação de um século e meio de prisão em uma prisão da Carolina do Norte.

Para a entrevista, Madoff teve que fazer uma ligação a cobrar ao jornalista porque não tinha dinheiro em sua conta de telefone da prisão.

O ex-bilionário agora recebe US$ 40 mensais por "manter limpos e garantir que funcionam" os telefones e computadores da prisão, algo que, em sua opinião, não possui complexidade alguma e só ocupa "poucas horas" de seu tempo.

Longe está sua vida de luxos, baseada em seu prestígio como investidor, seu iate, seu apartamento de US$ 7 milhões em Manhattan, sua luxuosa casa de praia em Long Island e suas residências na Flórida e na França.

Madoff assegurou que quando iniciou seu programa piramidal utilizando o dinheiro de investidores para assegurar o retorno de outros pensou que seria algo temporário. "Mas foi pior e não tive coragem para admitir o que tinha feito. Esse foi o maior problema", explicou.

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