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Ex-chefe da campanha presidencial de Trump se entrega ao FBI

Paul Manafort deixou a campanha de Trump em agosto de 2016, depois de ser acusado de ter recebido 12 milhões de dólares de político ucraniano pró-Rússia

Ex-gerente de campanha de Trump, Paul Manafort, deixa sua casa em Virgínia (Jonathan Ernst/Reuters)
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Reuters

Publicado em 30 de outubro de 2017 às 10h32.

Última atualização em 30 de outubro de 2017 às 16h28.

Paul Manafort, ex-chefe de campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , se entregou ao FBI nesta segunda-feira, em meio a uma investigação em andamento sobre suposta interferência da Rússia nas eleições americanas de 2016, relataram a CNN e o The New York Times (NYT), citando fontes não identificadas.

Manafort deixou o cargo em agosto do ano passado, depois de ser acusado de ter recebido 12 milhões de dólares em pagamentos do ex-presidente da Ucrânia e político pró-Rússia, Viktor F. Yanukovych, a quem serviu como consultor por anos. É atualmente investigado por lavagem de dinheiro, violação das leis tributárias federais e sobre suas atividades como lobista em âmbito internacional.

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O NYT, citando alguém envolvido no caso, disse, ainda, que Rick Gates, que é ex-sócio de Manafort, também recebeu ordens para se entregar às autoridades. Gates também trabalhou na campanha de Trump e fez parte do comitê inaugural do republicano após a eleição. É investigado por ter recebido dinheiro de fontes do leste europeu por meio de uma empresa subsidiária registrada no Chipre.

Investigação

As acusações contra ambos, que são negadas pelas partes, ainda não foram totalmente esclarecidas, mas mostram, sem dúvidas, a escalada nas investigações sobre as ligações da campanha do republicano com os russos e as possíveis interferências na eleição passada .

A averiguação, aberta pelo então diretor do FBI James Comey em julho de 2016, é agora conduzida por uma comissão independente liderada por Robert Mueller, também ex-chefe do FBI que assumiu o caso após Comey ter sido abruptamente demitido por Trump. Por essa dispensa, cujas razões nunca foram inteiramente esclarecidas, a comissão investiga, ainda, se o presidente agiu para obstruir a justiça.

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