Ex-diretor-gerente do FMI, Rodrigo Rato é detido, diz jornal
O ex-diretor-gerente do fundo foi detido na Espanha por suspostos crimes de fraude, lavagem de dinheiro e ocultação de bens, segundo a imprensa do país
Da Redação
Publicado em 16 de abril de 2015 às 16h59.
Madri - O ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional ( FMI ) Rodrigo Rato foi detido nesta quinta-feira na Espanha , informa a imprensa local.
Inspetores da Agência Tributária espanhola fizeram uma busca na casa dele, que foi detido por supostos delitos de fraude, lavagem de dinheiro e ocultação de bens, de acordo com o jornal El Mundo. Rato foi ocupou também os cargos de vice-presidente de governo espanhol e foi presidente do Bankia.
O caso é o mais recente de uma série de escândalos de corrupção a envolver o governista Partido Popular (PP). A busca se realizou após a emissão de uma ordem judicial a pedido da promotoria, informou o Tribunal Superior de Madri em comunicado.
A causa foi declarada secreta e não se revelou o delito investigado nem a documentação buscada na casa, localizada no centro da capital espanhola.
O ex-dirigente do FMI se negou a dar declarações.
Rato chegou a ser um nome importante do conservador Partido Popular. Ocupou o posto de vice-presidente econômico nos governos de José María Aznar (1996-2004) e de diretor-gerente do FMI entre 2004 e 2007.
O caso se soma a uma longa lista de escândalos de corrupção que sacodem o partido do governo.
A Justiça considerou recentemente que membros do PP tiveram uma contabilidade paralela durante quase 20 anos e propôs a abertura de um julgamento por delitos de fraude fiscal contra seis pessoas, entre elas três antigas lideranças do partido.
Além dos problemas com a Fazenda, Rato é investigado por supostas irregularidades envolvendo a saída da Bolsa do Bankia, em 2011. Rato presidiu o Bankia, um banco nascido de uma complicada fusão de caixas de poupança, entre 2010 e 2012.
O Bankia teve de ser nacionalizado em 2012, diante do risco de quebra. A caixa-preta do Bankia superava os US$ 20 bilhões e alguns especialistas culparam Rato por sua gestão.
O nome de Rato também aparece vinculado ao caso dos chamados "cartões negros" investigados na Justiça.
Trata-se de um gasto de 15 milhões de euros (US$ 18,6 milhões) em lazer, compras pessoais e artigos de luxo realizados por dirigentes do Bankia com cartões de crédito não declarados à Fazenda. O sistema operava normalmente, meses antes de que o banco fosse nacionalizado. Fonte: Associated Press.
Madri - O ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional ( FMI ) Rodrigo Rato foi detido nesta quinta-feira na Espanha , informa a imprensa local.
Inspetores da Agência Tributária espanhola fizeram uma busca na casa dele, que foi detido por supostos delitos de fraude, lavagem de dinheiro e ocultação de bens, de acordo com o jornal El Mundo. Rato foi ocupou também os cargos de vice-presidente de governo espanhol e foi presidente do Bankia.
O caso é o mais recente de uma série de escândalos de corrupção a envolver o governista Partido Popular (PP). A busca se realizou após a emissão de uma ordem judicial a pedido da promotoria, informou o Tribunal Superior de Madri em comunicado.
A causa foi declarada secreta e não se revelou o delito investigado nem a documentação buscada na casa, localizada no centro da capital espanhola.
O ex-dirigente do FMI se negou a dar declarações.
Rato chegou a ser um nome importante do conservador Partido Popular. Ocupou o posto de vice-presidente econômico nos governos de José María Aznar (1996-2004) e de diretor-gerente do FMI entre 2004 e 2007.
O caso se soma a uma longa lista de escândalos de corrupção que sacodem o partido do governo.
A Justiça considerou recentemente que membros do PP tiveram uma contabilidade paralela durante quase 20 anos e propôs a abertura de um julgamento por delitos de fraude fiscal contra seis pessoas, entre elas três antigas lideranças do partido.
Além dos problemas com a Fazenda, Rato é investigado por supostas irregularidades envolvendo a saída da Bolsa do Bankia, em 2011. Rato presidiu o Bankia, um banco nascido de uma complicada fusão de caixas de poupança, entre 2010 e 2012.
O Bankia teve de ser nacionalizado em 2012, diante do risco de quebra. A caixa-preta do Bankia superava os US$ 20 bilhões e alguns especialistas culparam Rato por sua gestão.
O nome de Rato também aparece vinculado ao caso dos chamados "cartões negros" investigados na Justiça.
Trata-se de um gasto de 15 milhões de euros (US$ 18,6 milhões) em lazer, compras pessoais e artigos de luxo realizados por dirigentes do Bankia com cartões de crédito não declarados à Fazenda. O sistema operava normalmente, meses antes de que o banco fosse nacionalizado. Fonte: Associated Press.