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Ex-detentos de Guantánamo serão alojados por sindicatos

Os 6 ex-presos do complexo penitenciário que chegaram ao Uruguai ficarão em casa cedida pela central sindical local, até que as famílias cheguem ao país


	Bandeira dos EUA em Guantánamo: ex-prisioneiros pretendem permanecer no Uruguai
 (Chantal Valery/AFP)

Bandeira dos EUA em Guantánamo: ex-prisioneiros pretendem permanecer no Uruguai (Chantal Valery/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2014 às 20h58.

Montevidéu - Os seis ex-presos do complexo penitenciário norte-americano de Guantánamo que chegaram ao Uruguai no fim de semana vão ficar em uma casa cedida pela central sindical local Pit Cnt até que suas famílias cheguem para se instalar no país, disse a entidade nesta terça-feira.

Os quatro sírios, um paquistanês e um tunisiano chegaram de Cuba no domingo e permanecem internados no hospital militar na capital, Montevidéu, para a realização de exames médicos.

Depois de se reunirem com suas famílias, os ex-prisioneiros dos Estados Unidos pretendem permanecer no país sul-americano.

"Os seis vão ficar juntos até que suas famílias cheguem. São famílias grandes e vão ficar aqui, mas vai demorar cerca de três ou quatro meses para chegar", disse à Reuters o membro da diretoria da confederação sindical Fernando Pereyra.

A localização da casa será mantida em segredo para que o processo de adaptação seja bem-sucedido.

"Temos de preservar a privacidade deles para que se incluam na sociedade, não devemos separá-los e marginalizá-los. Nós todos devemos nos comportar de uma maneira que se adaptem à sociedade", disse Pereyra.

O Pit Cnt já foi contatado por empresários que pretendem oferecer emprego aos seis refugiados, mas levará um tempo até que esta etapa possa ser concretizada, pois eles devem primeiro de adaptar à nova realidade, advertiu o sindicalista.

O ministro da Defesa do Uruguai, Eleuterio Fernández Huidobro, disse à Reuters que os homens são agora completamente livres e podem sair do país quando quiserem.

A advogada de um deles, no entanto, afirmou que os homens não tinham a intenção de deixar o Uruguai.

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