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Eurozona espera compromisso por escrito da Grécia

Bloco aumentou a pressão para que o país cumpra as medidas já combinadas

A Eurozona quer uma carta do governo grego sobre as medidas (Sean Gallup/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2011 às 12h01.

Estrasburgo, França - A Eurozona aumentou a pressão sobre a Grécia para que seus líderes se comprometam por escrito a ratificar o plano de resgate combinado durante a cúpula europeia de outubro, condição sine qua non para que o país receba a ajuda acordada.

"A sexta parcela de ajuda à Grécia dependerá da ratificação (por parte de Atenas) das medidas decididas nos dias 26 e 27 de outubro (durante a cúpula europeia) e esperamos uma carta do novo primeiro-ministro grego (Lucas Papademos) sobre as intenções exatas das autoridades", disse o chefe dos ministros da Eurozona, Jean-Claude Junker, diante do Parlamento europeu em Estrasburgo.

"Antes do fim do mês encontraremos uma solução definitiva para a sexta entrega" dos 8 bilhões de euros de ajuda acordada em maio de 2010, disse Junker.

Atenas empreendeu uma corrida contra o relógio para adotar as novas reformas terrivelmente impopulares exigidas pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para desbloquear uma nova injeção de capital que evite a falência em meados de dezembro.

O governo de transição de Lucas Papademos, integrado por socialistas, conservadores e extrema direita, se submeterá a um voto de confiança no Parlamento nesta quarta-feira, e deve convocar eleições em alguns meses.

A economia grega contraiu 5,2% no terceiro trimestre, o que demonstra a profundidade da crise que o novo governo deve superar.

Em seu discurso no Parlamento na segunda-feira, no início de três dias de debates da moção de confiança, Papademos, de 64 anos, disse que as reformas necessárias para manter a Grécia no euro só poderão ser conquistadas se houver unidade nacional.

Para isso, o Parlamento terá que ratificar o pacote de resgate acordado no dia 27 de outubro na Eurozona, que prevê a dedução de 50% da dívida em mãos privadas, em troca de novas medidas de austeridade.

Nesta quarta-feira também está previsto o início das negociações para a troca de títulos da dívida grega com uma redução de 50%, entre o governo grego e os investidores privados em Frankfurt.

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Estrasburgo, França - A Eurozona aumentou a pressão sobre a Grécia para que seus líderes se comprometam por escrito a ratificar o plano de resgate combinado durante a cúpula europeia de outubro, condição sine qua non para que o país receba a ajuda acordada.

"A sexta parcela de ajuda à Grécia dependerá da ratificação (por parte de Atenas) das medidas decididas nos dias 26 e 27 de outubro (durante a cúpula europeia) e esperamos uma carta do novo primeiro-ministro grego (Lucas Papademos) sobre as intenções exatas das autoridades", disse o chefe dos ministros da Eurozona, Jean-Claude Junker, diante do Parlamento europeu em Estrasburgo.

"Antes do fim do mês encontraremos uma solução definitiva para a sexta entrega" dos 8 bilhões de euros de ajuda acordada em maio de 2010, disse Junker.

Atenas empreendeu uma corrida contra o relógio para adotar as novas reformas terrivelmente impopulares exigidas pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para desbloquear uma nova injeção de capital que evite a falência em meados de dezembro.

O governo de transição de Lucas Papademos, integrado por socialistas, conservadores e extrema direita, se submeterá a um voto de confiança no Parlamento nesta quarta-feira, e deve convocar eleições em alguns meses.

A economia grega contraiu 5,2% no terceiro trimestre, o que demonstra a profundidade da crise que o novo governo deve superar.

Em seu discurso no Parlamento na segunda-feira, no início de três dias de debates da moção de confiança, Papademos, de 64 anos, disse que as reformas necessárias para manter a Grécia no euro só poderão ser conquistadas se houver unidade nacional.

Para isso, o Parlamento terá que ratificar o pacote de resgate acordado no dia 27 de outubro na Eurozona, que prevê a dedução de 50% da dívida em mãos privadas, em troca de novas medidas de austeridade.

Nesta quarta-feira também está previsto o início das negociações para a troca de títulos da dívida grega com uma redução de 50%, entre o governo grego e os investidores privados em Frankfurt.

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