Europa pagará caro se fornecer armas aos rebeldes, diz Assad
Segundo o presidente, fornecer armas aos rebeldes seria exportar o terrorismo a Europa
Da Redação
Publicado em 17 de junho de 2013 às 13h04.
Berlim - O presidente sírio, Bashar al-Assad , afirmou, em entrevista a um jornal alemão, que a Europa pagará caro por um possível fornecimento de armas aos rebeldes.
"Se os europeus fornecerem armas, o quintal da Europa será (terreno fértil) para o terrorismo e a Europa pagará muito caro", declarou o ditador sírio em uma entrevista ao jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung (FAZ), segundo um trecho divulgado nesta segunda-feira.
A consequência de facilitar armas seria exportar o terrorismo a Europa, segundo Assad.
"Virão terroristas (a Europa) com uma experiência de combate e uma ideologia extremista", afirmou Assad, no momento em que começa na Irlanda do Norte a reunião do G8 que deve debater o conflito sírio.
Assad negou que o exército sírio tenha utilizado armas químicas contra os rebeldes, como afirmam vários países ocidentais.
"Se Paris, Londres e Washington tivessem uma só prova de suas alegações, teriam apresentado abertamente", afirmou.
A Casa Branca endureceu a posição a respeito do regime sírio na semana passada e acusou Damasco pela primeira vez de ter utilizado armas químicas, principalmente o gás sarin, na guerra contra os rebeldes.
O vice-ministro das Relações Exteriores, Faisal Meqdad, também declarou nesta segunda-feira que querer armar os rebeldes é "chamar a morte".
Berlim - O presidente sírio, Bashar al-Assad , afirmou, em entrevista a um jornal alemão, que a Europa pagará caro por um possível fornecimento de armas aos rebeldes.
"Se os europeus fornecerem armas, o quintal da Europa será (terreno fértil) para o terrorismo e a Europa pagará muito caro", declarou o ditador sírio em uma entrevista ao jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung (FAZ), segundo um trecho divulgado nesta segunda-feira.
A consequência de facilitar armas seria exportar o terrorismo a Europa, segundo Assad.
"Virão terroristas (a Europa) com uma experiência de combate e uma ideologia extremista", afirmou Assad, no momento em que começa na Irlanda do Norte a reunião do G8 que deve debater o conflito sírio.
Assad negou que o exército sírio tenha utilizado armas químicas contra os rebeldes, como afirmam vários países ocidentais.
"Se Paris, Londres e Washington tivessem uma só prova de suas alegações, teriam apresentado abertamente", afirmou.
A Casa Branca endureceu a posição a respeito do regime sírio na semana passada e acusou Damasco pela primeira vez de ter utilizado armas químicas, principalmente o gás sarin, na guerra contra os rebeldes.
O vice-ministro das Relações Exteriores, Faisal Meqdad, também declarou nesta segunda-feira que querer armar os rebeldes é "chamar a morte".