Eurocâmara pede sanções para empresas de energia russas
O plenário do Parlamento Europeu pediu sanções contra empresas de energia russas e suas filiais como medidas de pressão a Moscou
Da Redação
Publicado em 17 de abril de 2014 às 10h56.
Estrasburgo - O plenário do Parlamento Europeu (PE) pediu nesta quinta-feira sanções contra empresas de energia russas e suas filiais, e contra os investimentos e ativos russos na União Europeia (UE), como medidas de pressão a Moscou.
Da mesma forma, os eurodeputados reivindicaram que todos os acordos assinados entre a UE e Rússia sejam revistos, visando a sua possível suspensão.
A resolução, negociada conjuntamente pelos grupos conservadores, socialistas, liberais, verdes e reformistas da Eurocâmara, é tomada em meio à reunião em Genebra de representantes da UE, dos EUA, da Rússia e da Ucrânia para debater o conflito russo-ucraniano.
No texto, o último grande voto do mandato, o plenário da Eurocâmara pediu à UE apoiar a Ucrânia nos organismos internacionais, especialmente nos judiciais, se o país "decidir denunciar a Rússia por violar sua soberania e sua integridade territorial".
Os eurodeputados também condenaram duramente o aumento da desestabilização e "as provocações no leste e sul da Ucrânia".
Manifestaram, ainda, preocupação com a "rápida deterioração da situação e o derramamento de sangue no leste e no sul da Ucrânia".
Nesse sentido, pediram à Rússia a que retire "imediatamente" sua presença em apoio dos separatistas violentos e às milícias armadas que tomaram edifícios públicos em Sloviansk, Donetsk e outras cidades.
Também reivindicaram a retirada das tropas da fronteira oriental da Ucrânia, e que trabalhem em prol de uma resolução pacífica da crise por meios políticos e diplomáticos.
A resolução comum reiterou o apoio dos eurodeputados à soberania, a integridade territorial e a independência política da Ucrânia "e de todos os países da Associação Oriental".
"As ações da Rússia constituem uma grave violação do direito internacional e de suas próprias obrigações internacionais", declararam.
Finalmente, o texto pediu aos governos da UE que autorizem a Comissão Europeia a agilizar a liberalização em matéria de vistos com a Ucrânia.
A resolução foi adotada por 437 votos a favor, 49 contra e 85 abstenções.
Estrasburgo - O plenário do Parlamento Europeu (PE) pediu nesta quinta-feira sanções contra empresas de energia russas e suas filiais, e contra os investimentos e ativos russos na União Europeia (UE), como medidas de pressão a Moscou.
Da mesma forma, os eurodeputados reivindicaram que todos os acordos assinados entre a UE e Rússia sejam revistos, visando a sua possível suspensão.
A resolução, negociada conjuntamente pelos grupos conservadores, socialistas, liberais, verdes e reformistas da Eurocâmara, é tomada em meio à reunião em Genebra de representantes da UE, dos EUA, da Rússia e da Ucrânia para debater o conflito russo-ucraniano.
No texto, o último grande voto do mandato, o plenário da Eurocâmara pediu à UE apoiar a Ucrânia nos organismos internacionais, especialmente nos judiciais, se o país "decidir denunciar a Rússia por violar sua soberania e sua integridade territorial".
Os eurodeputados também condenaram duramente o aumento da desestabilização e "as provocações no leste e sul da Ucrânia".
Manifestaram, ainda, preocupação com a "rápida deterioração da situação e o derramamento de sangue no leste e no sul da Ucrânia".
Nesse sentido, pediram à Rússia a que retire "imediatamente" sua presença em apoio dos separatistas violentos e às milícias armadas que tomaram edifícios públicos em Sloviansk, Donetsk e outras cidades.
Também reivindicaram a retirada das tropas da fronteira oriental da Ucrânia, e que trabalhem em prol de uma resolução pacífica da crise por meios políticos e diplomáticos.
A resolução comum reiterou o apoio dos eurodeputados à soberania, a integridade territorial e a independência política da Ucrânia "e de todos os países da Associação Oriental".
"As ações da Rússia constituem uma grave violação do direito internacional e de suas próprias obrigações internacionais", declararam.
Finalmente, o texto pediu aos governos da UE que autorizem a Comissão Europeia a agilizar a liberalização em matéria de vistos com a Ucrânia.
A resolução foi adotada por 437 votos a favor, 49 contra e 85 abstenções.