EUA veem redução em divergências entre Israel e Palestina
Secretário de Estado americano considerou que países se aproximam da retomada das negociações de paz
Da Redação
Publicado em 17 de julho de 2013 às 14h55.
Amã - O secretário americano de Estado, John Kerry , considerou nesta quarta-feira que as divergências entre israelenses e palestinos diminuíram, e que os dois campos se aproximavam da retomada das negociações de paz, estancadas desde 2010.
"Mediante esforços intensos e determinados, pudemos reduzir estas divergências de maneira muito significativa", afirmou em uma coletiva de imprensa em Amã, acrescentando: "Sigo com a esperança de que as duas partes virão se sentar na mesma mesa".
Mais cedo, uma fonte oficial palestina havia afirmado que Kerry está decidido a anunciar novas negociações de paz entre Israel e os palestinos antes de deixar a região na sexta-feira.
"Aconteceram progressos nas reuniões com Kerry depois que ele apresentou o plano ao presidente palestino Mahmud Abbas em uma reunião em Amã. O secretário de Estado está decidido a anunciar, antes viajar na sexta-feira, a retomada das negociações", disse a fonte, que pediu o anonimato.
Kerry, que está em sua sexta viagem ao Oriente Médio desde que assumiu o cargo em fevereiro, também se reuniu com o ministro jordaniano das Relações Exteriores.
No momento não está prevista nenhuma reunião entre Kerry e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
As autoridades palestinas constataram "progressos" nos esforços para retomar as negociações de paz por parte de Kerry.
No encontro de terça-feira com Abbas, os dois conversaram sobre os "detalhes de um plano econômico para apoiar a economia palestina", favorecendo investimentos de quatro bilhões de dólares nos territórios palestinos.
Apesar do desejo de Kerry de anunciar a retomada das conversações, o negociador palestino Mohamed Shtaye colocou em dúvida a vontade de Israel de negociar e recordou que a administração militar israelense ainda tem que se pronunciar sobre um projeto de construção de milhares de casas nas colônias da Cisjordânia.
Abbas exige como condição prévia para a retomada das negociações o fim da colonização e que as fronteiras anteriores à ocupação israelense dos Territórios Palestinos, em 1967, sejam consideradas.
Netanyahu quer uma negociação sem condições prévias e está disposto apenas a "gestos de boa vontade", como a libertação de prisioneiro ou o fim parcial da colonização, segundo a imprensa.
Nesta quarta-feira, o primeiro-ministro israelense afirmou que a decisão da União Europeia de excluir os territórios ocupados da cooperação com Israel coloca em dúvida a neutralidade do bloco no processo de paz.
"Esta diretriz europeia é uma tentativa de definir as fronteiras de Israel à força, com a pressão econômica, ao invés de fazer isto com negociações", afirmou Netanyahu em uma entrevista que será publicada no domingo pelo jornal Die Welt.
"Isto reforçoa a posição palestina e faz Israel perder a confiança na neutralidade da Europa", completou o primeiro-ministro.
O trecho foi divulgado nesta quarta-feira pelo jornal Welt am Sonntag.
Uma fonte do governo israelense, que pediu anonimato, disse que a decisão europeia complica ainda mais os esforços dos Estados Unidos.
Amã - O secretário americano de Estado, John Kerry , considerou nesta quarta-feira que as divergências entre israelenses e palestinos diminuíram, e que os dois campos se aproximavam da retomada das negociações de paz, estancadas desde 2010.
"Mediante esforços intensos e determinados, pudemos reduzir estas divergências de maneira muito significativa", afirmou em uma coletiva de imprensa em Amã, acrescentando: "Sigo com a esperança de que as duas partes virão se sentar na mesma mesa".
Mais cedo, uma fonte oficial palestina havia afirmado que Kerry está decidido a anunciar novas negociações de paz entre Israel e os palestinos antes de deixar a região na sexta-feira.
"Aconteceram progressos nas reuniões com Kerry depois que ele apresentou o plano ao presidente palestino Mahmud Abbas em uma reunião em Amã. O secretário de Estado está decidido a anunciar, antes viajar na sexta-feira, a retomada das negociações", disse a fonte, que pediu o anonimato.
Kerry, que está em sua sexta viagem ao Oriente Médio desde que assumiu o cargo em fevereiro, também se reuniu com o ministro jordaniano das Relações Exteriores.
No momento não está prevista nenhuma reunião entre Kerry e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
As autoridades palestinas constataram "progressos" nos esforços para retomar as negociações de paz por parte de Kerry.
No encontro de terça-feira com Abbas, os dois conversaram sobre os "detalhes de um plano econômico para apoiar a economia palestina", favorecendo investimentos de quatro bilhões de dólares nos territórios palestinos.
Apesar do desejo de Kerry de anunciar a retomada das conversações, o negociador palestino Mohamed Shtaye colocou em dúvida a vontade de Israel de negociar e recordou que a administração militar israelense ainda tem que se pronunciar sobre um projeto de construção de milhares de casas nas colônias da Cisjordânia.
Abbas exige como condição prévia para a retomada das negociações o fim da colonização e que as fronteiras anteriores à ocupação israelense dos Territórios Palestinos, em 1967, sejam consideradas.
Netanyahu quer uma negociação sem condições prévias e está disposto apenas a "gestos de boa vontade", como a libertação de prisioneiro ou o fim parcial da colonização, segundo a imprensa.
Nesta quarta-feira, o primeiro-ministro israelense afirmou que a decisão da União Europeia de excluir os territórios ocupados da cooperação com Israel coloca em dúvida a neutralidade do bloco no processo de paz.
"Esta diretriz europeia é uma tentativa de definir as fronteiras de Israel à força, com a pressão econômica, ao invés de fazer isto com negociações", afirmou Netanyahu em uma entrevista que será publicada no domingo pelo jornal Die Welt.
"Isto reforçoa a posição palestina e faz Israel perder a confiança na neutralidade da Europa", completou o primeiro-ministro.
O trecho foi divulgado nesta quarta-feira pelo jornal Welt am Sonntag.
Uma fonte do governo israelense, que pediu anonimato, disse que a decisão europeia complica ainda mais os esforços dos Estados Unidos.