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EUA tiveram 2,87 milhões de execuções hipotecárias em 2010

Ritmo da recuperação baixou no quarto trimestre, mas reclamações legais contra os bancos aumentou

Casa hipotecada nos EUA: Nevada, Flórida e Arizona registraram mais execuções (AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2011 às 11h29.

Washington - Os bancos recuperaram a propriedade de 2,87 milhões de moradias nos Estados Unidos em 2010 em função da crise hipotecária iniciada em 2008, que teve um forte peso sobre a economia do país, informou nesta quinta-feira a RealtyTrac, agência especializada em execuções hipotecárias.

As execuções afetaram 2,23% de todas as unidades de moradia do país ou seja, uma em cada 45, o que implica um aumento de 2,21% em relação a 2009, assinalou a RealtyTrac em seu relatório de 2010.

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No entanto, o ritmo de execuções hipotecárias baixou no quarto trimestre de 2010, ao mesmo tempo em que aumentaram as reclamações legais contra os bancos, acusados de falta de rigor no processo das execuções.

Em dezembro, as 257.747 execuções registradas foram 26% a menos que no mesmo mês de 2009, e 2% a menos em relação ao mês anterior.

Esta queda, segundo o informe obedeceu fundamentalmente à controvérsia gerada em torno da documentação e procedimento de execução, que levaram muitos credores a interromper temporariamente as execuções.

Os estados de Nevada, Flórida e Arizona, os mais afetados pela crise da bolha imobiliária especulativa, foram os que registraram o maior número de execuções hipotecárias.

Em Nevada, as execuções afetaram um em cada 11 moradias (9%) em 2010. No Arizona, as execuções atingiram 5,7% das propriedades e, na Flórida, 5,5%.

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