EUA suspendem militares que bombardearam hospital da MSF
Ainda estão analisando quais serão as medidas disciplinares e administrativas para os militares envolvidos neste ataque
Da Redação
Publicado em 25 de novembro de 2015 às 13h49.
Washington - O exército dos Estados Unidos suspendeu os militares diretamente relacionados com o bombardeio a um hospital da ONG Médicos sem Fronteiras (MSF) na cidade de Kunduz , que causou 30 mortos, informou nesta quarta-feira o comandante das forças dos EUA no Afeganistão, general John Campbell.
Na apresentação das conclusões da investigação interna do Pentágono sobre este incidente, Campbell indicou que ainda estão analisando quais serão as medidas disciplinares e administrativas para os militares envolvidos neste ataque.
O comandante garantiu que o bombardeio foi causado por um erro humano "trágico", devido a erros nos sistemas e nos procedimentos de atuação, e acrescentou que os EUA tomarão medidas para que um fato deste tipo não ocorra no futuro.
"Nenhuma nação faz mais para prevenir as baixas civis do que os Estados Unidos", afirmou Campbell, que também admitiu que as Forças Armadas americanas se equivocaram no ataque ao hospital, ocorrido em 3 de outubro.
O relatório concluiu que os militares envolvidos neste incidente não sabiam que o edifício atacado era o hospital da Médicos sem Fronteiras, e que pensavam que estavam atacando um alvo diferente situado a algumas centenas de metros, onde havia sido reportada a presença de combatentes.
Além disso, a investigação sustenta que a equipe encarregada do ataque aéreo não adotou as medidas adequadas para verificar se se tratava de um alvo militar legítimo.
Washington - O exército dos Estados Unidos suspendeu os militares diretamente relacionados com o bombardeio a um hospital da ONG Médicos sem Fronteiras (MSF) na cidade de Kunduz , que causou 30 mortos, informou nesta quarta-feira o comandante das forças dos EUA no Afeganistão, general John Campbell.
Na apresentação das conclusões da investigação interna do Pentágono sobre este incidente, Campbell indicou que ainda estão analisando quais serão as medidas disciplinares e administrativas para os militares envolvidos neste ataque.
O comandante garantiu que o bombardeio foi causado por um erro humano "trágico", devido a erros nos sistemas e nos procedimentos de atuação, e acrescentou que os EUA tomarão medidas para que um fato deste tipo não ocorra no futuro.
"Nenhuma nação faz mais para prevenir as baixas civis do que os Estados Unidos", afirmou Campbell, que também admitiu que as Forças Armadas americanas se equivocaram no ataque ao hospital, ocorrido em 3 de outubro.
O relatório concluiu que os militares envolvidos neste incidente não sabiam que o edifício atacado era o hospital da Médicos sem Fronteiras, e que pensavam que estavam atacando um alvo diferente situado a algumas centenas de metros, onde havia sido reportada a presença de combatentes.
Além disso, a investigação sustenta que a equipe encarregada do ataque aéreo não adotou as medidas adequadas para verificar se se tratava de um alvo militar legítimo.