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EUA seguem movimentando recursos navais em torno da Síria

A rede 'ABC' e o jornal 'Navy Times' assinalaram nesta terça-feira que a pequena frota navega no Mar Vermelho


	Nimitz no mar vermelho: navio norte-americano e seu grupo de escoltas se preparavam para retornar ao porto na costa leste dos EUA, quando receberam uma ordem para navegar rumo a oeste
 (Hugh Gentry/Reuters)

Nimitz no mar vermelho: navio norte-americano e seu grupo de escoltas se preparavam para retornar ao porto na costa leste dos EUA, quando receberam uma ordem para navegar rumo a oeste (Hugh Gentry/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 15h20.

Washington - Os Estados Unidos seguem movimentando recursos navais em torno da Síria, com a aproximação do porta-aviões Nimitz, que navega no sul do Mar Vermelho, e a retirada de um dos cinco destróieres que estava no Mediterrâneo oriental, afirmaram nesta terça-feira os meios de comunicação americanos.

O Nimitz e seu grupo de escoltas tinham concluído a missão de seis meses no Mar Arábico e se preparavam para retornar ao porto na costa leste dos EUA, quando receberam uma ordem para navegar rumo a oeste.

A rede 'ABC' e o jornal 'Navy Times' assinalaram nesta terça-feira que a pequena frota, que inclui o cruzeiro Princeton e os destróieres Shoup, Lawrence e Stockdale, navega no Mar Vermelho.

Os informantes militares indicaram à 'ABC' que o deslocamento do grupo Nimitz é um 'posicionamento prudente' à espera de eventos na região.

Por sua vez, a rede 'CNN' afirmou, citando fontes do Pentágono, que o Mahan, um dos cinco destróieres equipado com mísseis cruzeiros e postado desde a semana passada no Mediterrâneo oriental, recebeu ordens de tomar rumo a seu porto base em Norfolk, Virgínia.

Na semana passada, o Pentágono tinha enviado à região os destróieres Ramage, Mahan, Barry, Gravely e Stout - cada um equipe com pelo menos 40 mísseis de cruzeiro Tomahawk - e a embarcação San Antonio, com 200 infantes de Marina a bordo.


Informantes militares explicaram à 'CNN' que cada uma das embarcações têm alvos na Síria para possíveis ataques mas, com a passagem dos dias, o Governo sírio mobiliza suas unidades e armamento constantemente, e isso requer uma adaptação de planos e de unidades.

Os especialistas em assuntos militares esperam que a Marinha de Guerra americana também opere na região submarinos equipados com mísseis guiados.

Estes submarinos são capazes de disparar mais de 100 Tomahawks, tantos como quatro ou cinco destróieres.

O submarino Flórida demonstrou a utilidade de tais plataformas com 93 lançamentos contra a Líbia em 2011, quando os EUA e seus aliados europeus contribuíram para o fim do regime de Muammar Kadafi na Líbia.

Por sua vez, o site 'Military.com', que cita também fontes militares, assinalou que não há informações sobre o paradeiro e a missão da embarcação Kearsarge, que com mil infantes de Marinha a bordo se encontra em algum lugar do Mar Vermelho.

O presidente de EUA, Barack Obama, pouco antes de se reunir na manhã desta terça-feira na Casa Branca com seus assessores militares e dirigentes do Congresso, reiterou que uma eventual intervenção americana na Síria não envolverá o envio de tropas terrestres. EFE

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