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EUA sancionam 38 indivíduos e entidades por conflito na Ucrânia

Entre os afetados pela decisão, que visa reforçar as sanções existentes à Rússia, estão dois funcionários do governo do país

Encontro: o secretário do Tesouro dos EUA lembrou o compromisso com "um processo diplomático que garanta a soberania da Ucrânia" (Jonathan Ernst/Reuters)
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EFE

Publicado em 20 de junho de 2017 às 14h13.

Washington - O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira sanções para 38 indivíduos e entidades, alguns deles russos, pelo conflito na Ucrânia , coincidindo com a visita do presidente ucraniano, Petro Poroshenko, à Casa Branca.

O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC, na sigla em inglês) do Tesouro detalhou em um comunicado que seu objetivo é "reforçar" as sanções existentes à Rússia por sua intervenção na Ucrânia e "resistir" às tentativas de evitá-las.

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"Estas designações manterão a pressão sobre a Rússia para trabalhar por uma solução diplomática", ressaltou no comunicado o secretário do Tesouro dos EUA, Steve Mnuchin.

Mnuchin lembrou o compromisso de seu país com "um processo diplomático que garanta a soberania da Ucrânia" e que as sanções não serão suspensas até que a Rússia "cumpra com suas obrigações sob os acordos de Minsk".

Entre os afetados pela decisão anunciada hoje estão 21 separatistas ucranianos e entidades de apoio, 11 indivíduos e organizações vinculadas à anexação da Crimeia por parte da Rússia, e dois funcionários do governo russo, de acordo com o Tesouro.

As propriedades e ativos em território americano dos sancionados serão bloqueadas e estes não poderão fazer transações com os EUA.

O presidente americano, Donald Trump, recebeu Poroshenko nesta terça-feira em Washington para abordar o conflito no leste da Ucrânia com os separatistas pró-russos.

A Casa Branca atualizou na última hora da segunda-feira sua agenda para hoje e anunciou o encontro de Trump com o presidente ucraniano, do qual também participarão o vice-presidente americano, Mike Pence, e o principal assessor presidencial de Segurança Nacional, H.R. McMaster.

A reunião, a primeira entre os dois presidentes, acontece em um momento de crescentes tensões entre Washington e Moscou, e com uma investigação em curso sobre a suposta interferência russa nas eleições presidenciais americanas de 2016.

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