EUA responderão a ameaças do Irã na América Latina
Segundo Hillary Clinton, Washington responderá a qualquer ameaça que apresentem na região
Da Redação
Publicado em 29 de fevereiro de 2012 às 20h35.
Washington - A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, reconheceu nesta quarta-feira sua 'preocupação' pelos relatórios sobre avanços militares do Irã e do grupo libanês Hezbollah na América Latina , e garantiu que Washington responderá a qualquer ameaça que apresentem na região.
'Tomaremos ações apropriadas para resistir a qualquer ameaça que possa surgir das atividades do Irã e do Hezbollah no hemisfério', afirmou Hillary em uma audiência perante o Comitê de Relações Exteriores da Câmara de Representantes dos Estados Unidos.
A secretária de Estado se mostrou preocupada pelos informes que algumas organizações de tráfico de droga na América Latina 'estão vinculadas ao Hezbollah e ao Irã', mas ressaltou que os EUA 'não encontraram informação que comprove muitas dessas acusações'.
'Porém, certamente, o recente incidente relacionado com a tentativa de assassinato do embaixador saudita é uma chamada de atenção que cria uma dúvida muito grande', destacou.
Hillary Clinton se referia ao suposto complô descoberto em outubro para assassinar o embaixador da Arábia Saudita em Washington, Adel al Jubeir, que os EUA atribuíram ao Irã e que seria executado por um cartel do narcotráfico no México.
'Continuamos buscando laços diretos com o Irã e mantemos um contato muito intenso com nossos aliados no hemisfério, tanto para educá-los sobre os perigos que representam o Irã e o Hezbollah como para trabalhar com eles para melhorar nossa cooperação de inteligência', declarou.
A secretária de Estado lembrou que o governo de Barack Obama estendeu no ano passado as ações impostas em 2008 à Companhia Anônima Venezuelana de Indústrias Militares (CAVIM) 'por violar uma proibição sobre o uso de toda tecnologia que pudesse ajudar o Irã no desenvolvimento de armas (nucleares)'.
'Portanto, se encontramos informação que possamos verificar, estamos comprometidos a atuar', acrescentou Hillary.
'Mas o que estamos vendo, por outro lado, é que nossos aliados na América Latina estão entendendo de verdade os desafios, e isso nos encoraja', continuou.
Hillary deu como exemplos a assinatura por parte de Brasil, México, Chile e Argentina de uma resolução sobre o Irã na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), e o voto desses três primeiros países para criar a figura de um relator especial da ONU sobre os direitos humanos na República Islâmica.
'Estamos vigiando esta situação de perto e estamos construindo uma coalizão internacional e hemisférica muito forte contra qualquer esforço do Irã e do Hezbollah em nossa área', ressaltou a secretária de Estado.
O testemunho de Hillary aconteceu em resposta às perguntas da congressista republicana Ileana Ros-Lehtinen, que mostrou sua preocupação com os informes que Teerã começou a enviar membros de suas forças de elite a suas embaixadas na América Latina.
Ileana também se referiu à viagem que o líder iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, fez em janeiro à Venezuela, Nicarágua, Cuba e Equador, e que a secretária de Estado definiu como 'uma tentativa desesperada de buscar amigos'.
Washington - A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, reconheceu nesta quarta-feira sua 'preocupação' pelos relatórios sobre avanços militares do Irã e do grupo libanês Hezbollah na América Latina , e garantiu que Washington responderá a qualquer ameaça que apresentem na região.
'Tomaremos ações apropriadas para resistir a qualquer ameaça que possa surgir das atividades do Irã e do Hezbollah no hemisfério', afirmou Hillary em uma audiência perante o Comitê de Relações Exteriores da Câmara de Representantes dos Estados Unidos.
A secretária de Estado se mostrou preocupada pelos informes que algumas organizações de tráfico de droga na América Latina 'estão vinculadas ao Hezbollah e ao Irã', mas ressaltou que os EUA 'não encontraram informação que comprove muitas dessas acusações'.
'Porém, certamente, o recente incidente relacionado com a tentativa de assassinato do embaixador saudita é uma chamada de atenção que cria uma dúvida muito grande', destacou.
Hillary Clinton se referia ao suposto complô descoberto em outubro para assassinar o embaixador da Arábia Saudita em Washington, Adel al Jubeir, que os EUA atribuíram ao Irã e que seria executado por um cartel do narcotráfico no México.
'Continuamos buscando laços diretos com o Irã e mantemos um contato muito intenso com nossos aliados no hemisfério, tanto para educá-los sobre os perigos que representam o Irã e o Hezbollah como para trabalhar com eles para melhorar nossa cooperação de inteligência', declarou.
A secretária de Estado lembrou que o governo de Barack Obama estendeu no ano passado as ações impostas em 2008 à Companhia Anônima Venezuelana de Indústrias Militares (CAVIM) 'por violar uma proibição sobre o uso de toda tecnologia que pudesse ajudar o Irã no desenvolvimento de armas (nucleares)'.
'Portanto, se encontramos informação que possamos verificar, estamos comprometidos a atuar', acrescentou Hillary.
'Mas o que estamos vendo, por outro lado, é que nossos aliados na América Latina estão entendendo de verdade os desafios, e isso nos encoraja', continuou.
Hillary deu como exemplos a assinatura por parte de Brasil, México, Chile e Argentina de uma resolução sobre o Irã na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), e o voto desses três primeiros países para criar a figura de um relator especial da ONU sobre os direitos humanos na República Islâmica.
'Estamos vigiando esta situação de perto e estamos construindo uma coalizão internacional e hemisférica muito forte contra qualquer esforço do Irã e do Hezbollah em nossa área', ressaltou a secretária de Estado.
O testemunho de Hillary aconteceu em resposta às perguntas da congressista republicana Ileana Ros-Lehtinen, que mostrou sua preocupação com os informes que Teerã começou a enviar membros de suas forças de elite a suas embaixadas na América Latina.
Ileana também se referiu à viagem que o líder iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, fez em janeiro à Venezuela, Nicarágua, Cuba e Equador, e que a secretária de Estado definiu como 'uma tentativa desesperada de buscar amigos'.