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EUA reluta em fornecer informações sobre prisioneiros da CIA

Promotor ordenou que o governo entregue à defesa do acusado várias informações sobre o programa secreto de detenção e interrogatórios da CIA

Obama e a bandeira dos EUA: promotor referiu-se a "exigências de segurança nacional" para justificar posição do governo americano, que é contra fornecimento das informações solicitadas por coronel (Jim Young/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2014 às 16h12.

O governo americano alegou nesta sexta-feira motivos de segurança nacional para solicitar que o juiz militar de Guantánamo "reconsidere parcialmente" um pedido que fez às autoridades para que entreguem informações sobre as prisões secretas da CIA .

Durante uma audiência preliminar do julgamento do suposto cérebro do atentado contra o "USS Cole", cometido em 2000, o promotor Mark Martins referiu-se a "exigências de segurança nacional" para justificar a posição do governo americano, que é contra o fornecimento das informações solicitadas pelo coronel James Pohl no dia 14 de abril.

Pohl ordenou que o governo entregue à defesa do acusado várias informações sobre o programa secreto de detenção e interrogatórios da CIA, incluindo nomes, datas e locais das prisões secretas onde o suspeito esteve, assim como de acusados pelos atentados de 11 de setembro de 2001.

O saudita Abd al-Rahim al-Nachiri, que pode ser condenado à morte pelo atentado contra o navio americano no Iêmen no qual 17 pessoas morreram, foi submetido a duros interrogatórios durante sua detenção em uma prisão secreta entre sua detenção, em 2002, e sua transferência a Guantánamo, em 2006.

Martins entrou com um recurso no tribunal militar de Guantánamo para "que algumas coisas sejam revistas", porque "alguns interesses significativos do governo estão em jogo" e alguns assuntos são classificados como secretos.

Os advogados dos cinco acusados dos atentados de 11 de setembro, que também teriam sofrido torturas nas prisões da CIA, indicaram à imprensa que haviam pedido ao juiz James Pohl que solicitasse as mesmas informações para seu caso.

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O governo americano alegou nesta sexta-feira motivos de segurança nacional para solicitar que o juiz militar de Guantánamo "reconsidere parcialmente" um pedido que fez às autoridades para que entreguem informações sobre as prisões secretas da CIA .

Durante uma audiência preliminar do julgamento do suposto cérebro do atentado contra o "USS Cole", cometido em 2000, o promotor Mark Martins referiu-se a "exigências de segurança nacional" para justificar a posição do governo americano, que é contra o fornecimento das informações solicitadas pelo coronel James Pohl no dia 14 de abril.

Pohl ordenou que o governo entregue à defesa do acusado várias informações sobre o programa secreto de detenção e interrogatórios da CIA, incluindo nomes, datas e locais das prisões secretas onde o suspeito esteve, assim como de acusados pelos atentados de 11 de setembro de 2001.

O saudita Abd al-Rahim al-Nachiri, que pode ser condenado à morte pelo atentado contra o navio americano no Iêmen no qual 17 pessoas morreram, foi submetido a duros interrogatórios durante sua detenção em uma prisão secreta entre sua detenção, em 2002, e sua transferência a Guantánamo, em 2006.

Martins entrou com um recurso no tribunal militar de Guantánamo para "que algumas coisas sejam revistas", porque "alguns interesses significativos do governo estão em jogo" e alguns assuntos são classificados como secretos.

Os advogados dos cinco acusados dos atentados de 11 de setembro, que também teriam sofrido torturas nas prisões da CIA, indicaram à imprensa que haviam pedido ao juiz James Pohl que solicitasse as mesmas informações para seu caso.

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