EUA rejeitam argumento russo
Os EUA rejeitam categoricamente o argumento exposto pela Federação Russa para justificar incursões militares do território soberano da Ucrânia
Da Redação
Publicado em 4 de março de 2014 às 14h16.
Genebra - A secretária de Estado adjunta para Segurança Civil, Democracia e Direitos Humanos dos EUA, Sarah Sewall, rejeitou nesta terça-feira na ONU que os direitos da minoria russófona na Ucrânia estejam sendo violados, argumento usado pela Rússia para sua intervenção na região autônoma ucraniana da Crimeia.
'Os Estados Unidos rejeitam categoricamente o argumento exposto pela Federação Russa para justificar incursões militares do território soberano da Ucrânia', disse Sewall no discurso no segmento de alto nível da 25ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU.
'Não há absolutamente nenhuma prova que tenham acontecido violações dos direitos humanos da minoria russófona e, caso surgissem dúvidas a respeito, os Estados Unidos estão prontos para trabalhar com a Rússia para solucioná-los', acrescentou.
O presidente russo, Vladimir Putin, justificou sua intervenção na Crimeia, território russo cedido à Ucrânia em 1954, onde a Rússia tem a base de sua Frota do Mar Negro, com a suposta violação dos direitos de seus cidadãos, majoritariamente de origem russa.
Putin garantiu hoje que seu exército interviria na Crimeia só em um 'caso extremo', se a situação 'transbordar como em Kiev', onde três meses de manifestações da oposição levaram à queda do presidente Viktor Yanukovich em 22 de fevereiro.
A Rússia abrigou Yanukovich nega legitimidade às novas autoridades da Ucrânia.
Os mesmos argumentos foram usados ontem no Comitê da ONU pelo chanceler russo, Sergei Lavrov, para quem os que governam atualmente em Kiev são 'radicais antidemocráticos', deixando claro que permaneceriam na Crimeia 'até que sejam respeitados os direitos dos russos e se normalize a situação política na Ucrânia'.
Sewall insistiu no mesmo fórum em solicitar 'a todos os Estados que respeitem a integridade territorial da Ucrânia e o direito de sua gente de decidir seu próprio destino'.
'O novo governo de unidade da Ucrânia ganhou o respeito do mundo e merece o apoio internacional, especialmente agora que está padecendo em embates contra sua soberania e sua integridade territorial'. EFE
Genebra - A secretária de Estado adjunta para Segurança Civil, Democracia e Direitos Humanos dos EUA, Sarah Sewall, rejeitou nesta terça-feira na ONU que os direitos da minoria russófona na Ucrânia estejam sendo violados, argumento usado pela Rússia para sua intervenção na região autônoma ucraniana da Crimeia.
'Os Estados Unidos rejeitam categoricamente o argumento exposto pela Federação Russa para justificar incursões militares do território soberano da Ucrânia', disse Sewall no discurso no segmento de alto nível da 25ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU.
'Não há absolutamente nenhuma prova que tenham acontecido violações dos direitos humanos da minoria russófona e, caso surgissem dúvidas a respeito, os Estados Unidos estão prontos para trabalhar com a Rússia para solucioná-los', acrescentou.
O presidente russo, Vladimir Putin, justificou sua intervenção na Crimeia, território russo cedido à Ucrânia em 1954, onde a Rússia tem a base de sua Frota do Mar Negro, com a suposta violação dos direitos de seus cidadãos, majoritariamente de origem russa.
Putin garantiu hoje que seu exército interviria na Crimeia só em um 'caso extremo', se a situação 'transbordar como em Kiev', onde três meses de manifestações da oposição levaram à queda do presidente Viktor Yanukovich em 22 de fevereiro.
A Rússia abrigou Yanukovich nega legitimidade às novas autoridades da Ucrânia.
Os mesmos argumentos foram usados ontem no Comitê da ONU pelo chanceler russo, Sergei Lavrov, para quem os que governam atualmente em Kiev são 'radicais antidemocráticos', deixando claro que permaneceriam na Crimeia 'até que sejam respeitados os direitos dos russos e se normalize a situação política na Ucrânia'.
Sewall insistiu no mesmo fórum em solicitar 'a todos os Estados que respeitem a integridade territorial da Ucrânia e o direito de sua gente de decidir seu próprio destino'.
'O novo governo de unidade da Ucrânia ganhou o respeito do mundo e merece o apoio internacional, especialmente agora que está padecendo em embates contra sua soberania e sua integridade territorial'. EFE