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EUA recusam tirar maconha da lista de drogas mais perigosas

Não há consenso entre os especialistas de que a maconha é segura e efetiva para o uso na hora de tratar uma doença específica, disse o diretor do DEA

Maconha: não há consenso entre os especialistas de que a maconha é segura e efetiva para o uso na hora de tratar uma doença específica, disse o diretor do DEA (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2016 às 14h45.

Washington - O Escritório Antidroga dos EUA (DEA) anunciou nesta quinta-feira a decisão de manter a maconha na lista das drogas mais perigosas, ao lado da heroína e êxtase, embora tenha flexibilizado a legislação referente à pesquisa e cultivo com fins científicos.

"O Departamento de Saúde determinou que a maconha conta com um elevado potencial para o abuso (...) por isso que o DEA determinou que deve ser mantida na Categoria 1 de substâncias sob a lei de Substâncias Controladas", indicou Chuck Rosenberg, diretor do DEA, em carta na qual rejeita a solicitação de retirar a maconha desta lista prioritária.

Além disso, indicou que "não existe evidência de que haja consenso entre os especialistas qualificados de que a maconha é segura e efetiva para o uso na hora de tratar uma doença específica e reconhecida".

Os movimentos a favor da legalização do uso recreativo e medicinal tinham mostrado esperanças devido à mudança de mentalidade nos EUA, com a recente onda de aprovações em diversos estados do país.

Nos últimos anos, os eleitores de vários estados aprovaram o consumo com caráter recreativo da maconha (Colorado, Washington, Oregon e Alasca) e mais 20, além do Distrito de Columbia, onde se encontra a capital Washington, permitem o uso medicinal.

Nas próximas eleições de novembro, além disso, os eleitores de mais cinco estados (Arizona, Califórnia, Massachusetts, Maine e Nevada) decidirão se aprovam o consumo recreativo.

O governo federal adotou uma política de não perseguir o consumo nestes estados, embora formalmente o segue considerando contrário às leis federais.

O DEA permitirá, a partir de agora, que mais universidades possam cultivar maconha com fins científicos, já que até agora só contava com licença para isso a Universidade do Mississipi.

Desde os setores a favor do levantamento de restrições houve críticas à medida da agência federal.

"Esta decisão não vai suficientemente longe e é uma amostra a mais de que o DEA não entende. Manter a maconha na Categoria 1 é a continuação de um enfoque caduco e fracassado, deixando a pacientes e a empresários apanhados entre as leis federais e estaduais", apontou o congressista pelo Oregon, Earl Blumenauer.

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Washington - O Escritório Antidroga dos EUA (DEA) anunciou nesta quinta-feira a decisão de manter a maconha na lista das drogas mais perigosas, ao lado da heroína e êxtase, embora tenha flexibilizado a legislação referente à pesquisa e cultivo com fins científicos.

"O Departamento de Saúde determinou que a maconha conta com um elevado potencial para o abuso (...) por isso que o DEA determinou que deve ser mantida na Categoria 1 de substâncias sob a lei de Substâncias Controladas", indicou Chuck Rosenberg, diretor do DEA, em carta na qual rejeita a solicitação de retirar a maconha desta lista prioritária.

Além disso, indicou que "não existe evidência de que haja consenso entre os especialistas qualificados de que a maconha é segura e efetiva para o uso na hora de tratar uma doença específica e reconhecida".

Os movimentos a favor da legalização do uso recreativo e medicinal tinham mostrado esperanças devido à mudança de mentalidade nos EUA, com a recente onda de aprovações em diversos estados do país.

Nos últimos anos, os eleitores de vários estados aprovaram o consumo com caráter recreativo da maconha (Colorado, Washington, Oregon e Alasca) e mais 20, além do Distrito de Columbia, onde se encontra a capital Washington, permitem o uso medicinal.

Nas próximas eleições de novembro, além disso, os eleitores de mais cinco estados (Arizona, Califórnia, Massachusetts, Maine e Nevada) decidirão se aprovam o consumo recreativo.

O governo federal adotou uma política de não perseguir o consumo nestes estados, embora formalmente o segue considerando contrário às leis federais.

O DEA permitirá, a partir de agora, que mais universidades possam cultivar maconha com fins científicos, já que até agora só contava com licença para isso a Universidade do Mississipi.

Desde os setores a favor do levantamento de restrições houve críticas à medida da agência federal.

"Esta decisão não vai suficientemente longe e é uma amostra a mais de que o DEA não entende. Manter a maconha na Categoria 1 é a continuação de um enfoque caduco e fracassado, deixando a pacientes e a empresários apanhados entre as leis federais e estaduais", apontou o congressista pelo Oregon, Earl Blumenauer.

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