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EUA pune militares que urinaram em cadáveres talibãs

Os três marines envolvido foram declarados culpados e punidos segundo o Código de Justiça Militar

Exército também tomou ações administrativas contra os seis soldados que recolheram e queimaram cópias do alcorão em uma prisão no país (Spencer Platt/Getty Images/AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2012 às 18h48.

Washington - O Departamento de Defesa dos Estados Unidos informou nesta segunda-feira que puniu os seis militares envolvidos na queima de cópias de alcorão em uma base no Afeganistão, assim como três dos quatro marines que urinaram sobre cadáveres de talibã, episódios que vieram à tona no início do ano.

Ambos os fatos, que não estão relacionados, causaram uma enorme tensão nas relações diplomáticas entre EUA e Afeganistão. Na ocasião, a operação de retirada do Exército americano do país, que deve ser concluída apenas em 2014, já havia sido iniciada.

Os três marines envolvidos, que aparecem em um vídeo urinando sobre cadáveres de insurgentes mortos em um ataque na província afegã de Helmand, foram declarados culpados e punidos segundo o Código de Justiça Militar, ou seja, sem acusações criminais, informou o Corpo de Infantaria da Marinha (Marines) em comunicado.

Assim como a identidades dos três marines, as sanções não serão divulgadas porque o assunto foi tratado em um procedimento administrativo. No entanto, essas punições podem envolver um congelamento temporário do salário ou uma anotação que ficará registrada em sua folha de serviço e poderá afetar seu desenvolvimento profissional dentro das Forças Armadas.

O Corpo de Infantaria da Marinha também indicou que o quarto marine envolvido no episodio receberá punições disciplinares mais adiante, embora não tenha determinado uma data específica.

Por outra parte, o Exército informou que tomou ações administrativas contra os seis soldados que recolheram e queimaram cópias do alcorão em uma prisão no país. Segundo os militares, a medida foi aplicada por causa da suspeita da troca de mensagem através dos livros sagrados.

O incidente, que aconteceu em fevereiro na base da Otan em Bagram, próximo à capital Cabul, foi denunciado por dois empregados afegãos e gerou grandes revoltas no Afeganistão, as quais causaram a morte de 30 pessoas.

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Washington - O Departamento de Defesa dos Estados Unidos informou nesta segunda-feira que puniu os seis militares envolvidos na queima de cópias de alcorão em uma base no Afeganistão, assim como três dos quatro marines que urinaram sobre cadáveres de talibã, episódios que vieram à tona no início do ano.

Ambos os fatos, que não estão relacionados, causaram uma enorme tensão nas relações diplomáticas entre EUA e Afeganistão. Na ocasião, a operação de retirada do Exército americano do país, que deve ser concluída apenas em 2014, já havia sido iniciada.

Os três marines envolvidos, que aparecem em um vídeo urinando sobre cadáveres de insurgentes mortos em um ataque na província afegã de Helmand, foram declarados culpados e punidos segundo o Código de Justiça Militar, ou seja, sem acusações criminais, informou o Corpo de Infantaria da Marinha (Marines) em comunicado.

Assim como a identidades dos três marines, as sanções não serão divulgadas porque o assunto foi tratado em um procedimento administrativo. No entanto, essas punições podem envolver um congelamento temporário do salário ou uma anotação que ficará registrada em sua folha de serviço e poderá afetar seu desenvolvimento profissional dentro das Forças Armadas.

O Corpo de Infantaria da Marinha também indicou que o quarto marine envolvido no episodio receberá punições disciplinares mais adiante, embora não tenha determinado uma data específica.

Por outra parte, o Exército informou que tomou ações administrativas contra os seis soldados que recolheram e queimaram cópias do alcorão em uma prisão no país. Segundo os militares, a medida foi aplicada por causa da suspeita da troca de mensagem através dos livros sagrados.

O incidente, que aconteceu em fevereiro na base da Otan em Bagram, próximo à capital Cabul, foi denunciado por dois empregados afegãos e gerou grandes revoltas no Afeganistão, as quais causaram a morte de 30 pessoas.

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