EUA podem tolerar endividamento maior que outros países, diz Fitch
Agência de risco usou a força do dólar na economia mundial para justificar a manutenção da nota 'AAA' ao país
Da Redação
Publicado em 18 de agosto de 2011 às 14h53.
Nova York - A agência Fitch, que na terça-feira anunciou que mantém a qualificação "AAA" para os Estados Unidos, disse nesta quinta-feira que o país pode tolerar um nível de endividamento público maior que outros países com a mesma nota devido à força do dólar como moeda de reserva mundial.
A Fitch sustenta sua afirmação pela alta demanda de bônus do Tesouro americano e a "mínima" exposição de seu mercado de dívida a um problema de liquidez, mas reitera que o Governo de Barack Obama deve levar adiante um plano "crível" para reduzir o déficit fiscal.
Neste sentido, a agência de classificação de risco destacou o "papel fundamental" que os EUA têm no sistema financeiro global.
A agência defendeu assim sua decisão de terça-feira passada de manter a qualificação da dívida dos EUA em "AAA", a máxima, com perspectiva estável, um anúncio que chega duas semanas depois que a Standard & Poor's reduziu pela primeira vez na história a nota do país.
Além disso, em 2 de agosto a Fitch já tinha decidido manter sua máxima qualificação para a dívida americana, depois que democratas e republicanos fecharam um acordo no Congresso para elevar o teto da dívida e evitar a moratória.
Na ocasião, a agência disse que o risco de descumprimento das obrigações soberanas dos EUA se mantém "extremamente baixo", já que os fundamentos econômicos e a qualificação "AAA" do país se mantêm "fortes".
Em todo caso, nesta terça-feira a Fitch advertiu que voltará a revisar a nota que concedeu à maior economia mundial depois de analisar "os resultados das deliberações" do comitê bipartidário encarregado de reduzir o déficit do país.
Nova York - A agência Fitch, que na terça-feira anunciou que mantém a qualificação "AAA" para os Estados Unidos, disse nesta quinta-feira que o país pode tolerar um nível de endividamento público maior que outros países com a mesma nota devido à força do dólar como moeda de reserva mundial.
A Fitch sustenta sua afirmação pela alta demanda de bônus do Tesouro americano e a "mínima" exposição de seu mercado de dívida a um problema de liquidez, mas reitera que o Governo de Barack Obama deve levar adiante um plano "crível" para reduzir o déficit fiscal.
Neste sentido, a agência de classificação de risco destacou o "papel fundamental" que os EUA têm no sistema financeiro global.
A agência defendeu assim sua decisão de terça-feira passada de manter a qualificação da dívida dos EUA em "AAA", a máxima, com perspectiva estável, um anúncio que chega duas semanas depois que a Standard & Poor's reduziu pela primeira vez na história a nota do país.
Além disso, em 2 de agosto a Fitch já tinha decidido manter sua máxima qualificação para a dívida americana, depois que democratas e republicanos fecharam um acordo no Congresso para elevar o teto da dívida e evitar a moratória.
Na ocasião, a agência disse que o risco de descumprimento das obrigações soberanas dos EUA se mantém "extremamente baixo", já que os fundamentos econômicos e a qualificação "AAA" do país se mantêm "fortes".
Em todo caso, nesta terça-feira a Fitch advertiu que voltará a revisar a nota que concedeu à maior economia mundial depois de analisar "os resultados das deliberações" do comitê bipartidário encarregado de reduzir o déficit do país.