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EUA podem reexaminar prazo de saída, diz presidente afegão

Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, o Departamento de Estado e o Pentágono não comentaram imediatamente a entrevista

Ashraf Ghani: "se as duas partes, ou neste caso, se as múltiplas partes, fizeram o seu melhor para atingir os objetivos e o progresso é muito real, então deve haver disposição para reexaminar um prazo" (Omar Sobhani/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2015 às 08h03.

Washington - O presidente do Afeganistão , Ashraf Ghani, disse em entrevista que foi ao ar no domingo que os Estados Unidos podem querer "reexaminar" o cronograma para retirada das tropas da coalizão liderada pelos norte-americanos que ainda estão no país até o final de 2016. "Prazos não devem ser dogmas", disse Ghani ao programa "60 Minutes", da emissora CBS, quando perguntado sobre o cronograma.

"Se as duas partes, ou neste caso, se as múltiplas partes, fizeram o seu melhor para atingir os objetivos e o progresso é muito real, então deve haver disposição para reexaminar um prazo", acrescentou Ghani, que foi eleito no último ano. Indagado se disse isso ao presidente norte-americano, Barack Obama, Ghani respondeu: "Obama me conhece. Não precisamos dizer um ao outro".

O Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, o Departamento de Estado e o Pentágono não comentaram imediatamente a entrevista.

O Afegaistão assumiu responsabilidade integral pela segurança na quinta-feira das mãos das tropas de combate estrangeiras que estão deixando o país, em um teste para a prontidão dos 350 mil soldados afegãos que terão a responsabilidade de combater os insurgentes do Taliban.

As tropas da coalizão lideradas pelos Estados Unidos encerraram suas missões de combate 13 anos após derrubarem o regime islâmico do Taliban no final de 2001 por terem abrigado os mentores dos atentados de 11 de setembro daquele ano contra os EUA.

Cerca de 13 mil soldados continuarão no Afeganistão, a maioria norte-americanos, em uma missão de dois anos chamada de "Apoio Resoluto" para treinar tropas afegãs.

Pelo menos 3.188 civis afegãos foram mortos com a intensificação da guerra contra insurgentes do Taliban em 2014, tornando este ano o mais sangrento já registrados para não-combatentes, disse a Organização das Nações Unidas (ONU) em relatório recente. (Reportagem de Peter Cooney)

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Washington - O presidente do Afeganistão , Ashraf Ghani, disse em entrevista que foi ao ar no domingo que os Estados Unidos podem querer "reexaminar" o cronograma para retirada das tropas da coalizão liderada pelos norte-americanos que ainda estão no país até o final de 2016. "Prazos não devem ser dogmas", disse Ghani ao programa "60 Minutes", da emissora CBS, quando perguntado sobre o cronograma.

"Se as duas partes, ou neste caso, se as múltiplas partes, fizeram o seu melhor para atingir os objetivos e o progresso é muito real, então deve haver disposição para reexaminar um prazo", acrescentou Ghani, que foi eleito no último ano. Indagado se disse isso ao presidente norte-americano, Barack Obama, Ghani respondeu: "Obama me conhece. Não precisamos dizer um ao outro".

O Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, o Departamento de Estado e o Pentágono não comentaram imediatamente a entrevista.

O Afegaistão assumiu responsabilidade integral pela segurança na quinta-feira das mãos das tropas de combate estrangeiras que estão deixando o país, em um teste para a prontidão dos 350 mil soldados afegãos que terão a responsabilidade de combater os insurgentes do Taliban.

As tropas da coalizão lideradas pelos Estados Unidos encerraram suas missões de combate 13 anos após derrubarem o regime islâmico do Taliban no final de 2001 por terem abrigado os mentores dos atentados de 11 de setembro daquele ano contra os EUA.

Cerca de 13 mil soldados continuarão no Afeganistão, a maioria norte-americanos, em uma missão de dois anos chamada de "Apoio Resoluto" para treinar tropas afegãs.

Pelo menos 3.188 civis afegãos foram mortos com a intensificação da guerra contra insurgentes do Taliban em 2014, tornando este ano o mais sangrento já registrados para não-combatentes, disse a Organização das Nações Unidas (ONU) em relatório recente. (Reportagem de Peter Cooney)

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