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EUA pedem que juiz permita deportações rápidas de famílias reunidas

Pedido de um grupo de direitos civis que dizia que os pais precisam de tempo para avaliar as opções legais foi rejeitado

Imigrantes: governo enfrenta um prazo final na quinta-feira imposto pela Justiça para reunir cerca de 2.500 crianças que autoridades separaram de seus pais na fronteira entre EUA e México (Jose Luis Gonzalez/Reuters)
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Reuters

Publicado em 24 de julho de 2018 às 18h56.

O governo dos Estados Unidos pediu nesta terça-feira para um juiz permitir a rápida deportação de pais imigrantes assim que forem reunidos com seus filhos, rejeitando um pedido de um grupo de direitos civis que dizia que os pais precisam de tempo para avaliar as opções legais.

O governo enfrenta um prazo final na quinta-feira imposto pela Justiça para reunir cerca de 2.500 crianças imigrantes que autoridades separaram de seus pais na fronteira entre EUA e México, como parte da política de "tolerância zero" do governo Trump em relação à imigração ilegal.

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O presidente Donald Trump encerrou a prática de separações familiares no final de junho, após vídeos de crianças sentadas em celas e áudios de crianças chorando provocarem críticas em todo o mundo.

O juiz norte-americano Dana Sabraw, de San Diego, que ordenou no mês passado que o governo reunisse as crianças , irá considerar o pedido de adiamento de deportações em uma audiência nesta terça-feira.

O pedido foi feito pela União Americana pelas Liberdades Civis, que argumentou que pais que enfrentam ordens finais de remoção não deveriam ser deportados por ao menos uma semana após serem reunidos com seus filhos.

O grupo de direitos civis informou que o tempo é necessário para os pais considerarem as opções legais para seus filhos, que podem ter melhores oportunidades se permanecerem nos Estados Unidos para buscar asilo. A maior parte dos pais fugiu da violência na Guatemala, Honduras e El Salvador.

Pais com uma ordem final de remoção já recebem 48 horas para decidir se querem ser reunidos e voltar para casa como uma família, ou deixar seus filhos nos EUA, informou o governo em documento judicial nesta terça-feira.

O governo também disse que Sabraw não possui a autoridade para impedir o governo de cumprir uma ordem de remoção.

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