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EUA negam envolvimento em possível transição na Venezuela

Porta-voz garantiu ainda que Washington não tem mais notícias além das que foram feitas públicas sobre o estado de saúde do presidente venezuelano

O presidente venezuelano, Hugo Chávez: "Não temos forma de avaliar o que está sendo dito" sobre o estado real de Chávez, afirmou Nuland (Leo Ramirez/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2013 às 17h58.

Washington - Os Estados Unidos não estão envolvidos em uma possível transição na Venezuela causada pelo estado de saúde do presidente Hugo Chávez, afirmou nesta quinta-feira a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, que confirmou contatos com o governo e a oposição.

"É claro que falamos com venezuelanos de todo o arco político, como fazemos com todos os países no mundo. Qualquer transição política na Venezuela tem que ser produto de decisões por parte dos venezuelanos, não existe uma solução 'made in America'", disse Nuland em uma coletiva de imprensa.

A porta-voz garantiu ainda que Washington não tem mais notícias além das que foram feitas públicas sobre o estado de saúde do presidente venezuelano, gravemente doente em Havana.

"Não temos forma de avaliar o que está sendo dito" sobre o estado real de Chávez, afirmou Nuland.

O chefe de Estado da Venezuela, que a princípio deve assumir seu quarto mandato em 10 de janeiro, oficialmente está se recuperando, ainda que com sérias complicações de sua última cirurgia.

A cúpula do governo venezuelano está em Havana, segundo comunicados oficiais e a mídia do país.

A oposição, por sua vez, exige a divulgação de um parecer médico para saber se Chávez poderá assumir seu cargo.

"Qualquer transição, qualquer sucessão, tem que ser constitucional e decidida pelos venezuelanos", indicou Nuland, que reconheceu, após perguntas específicas da imprensa, que existem contatos com autoridades do governo.

A Venezuela retirou seu embaixador de Washington em 2010 e o governo americano tomou a mesma medida.

Chávez acusa regularmente os Estados Unidos de se intrometer nos assuntos internos de seu país, enquanto Washington critica frequentemente a situação política no país sul-americano, os ataques à liberdade de imprensa e também sua falta de cooperação na luta contra as drogas.

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"É claro que falamos com venezuelanos de todo o arco político, como fazemos com todos os países no mundo. Qualquer transição política na Venezuela tem que ser produto de decisões por parte dos venezuelanos, não existe uma solução 'made in America'", disse Nuland em uma coletiva de imprensa.

A porta-voz garantiu ainda que Washington não tem mais notícias além das que foram feitas públicas sobre o estado de saúde do presidente venezuelano, gravemente doente em Havana.

"Não temos forma de avaliar o que está sendo dito" sobre o estado real de Chávez, afirmou Nuland.

O chefe de Estado da Venezuela, que a princípio deve assumir seu quarto mandato em 10 de janeiro, oficialmente está se recuperando, ainda que com sérias complicações de sua última cirurgia.

A cúpula do governo venezuelano está em Havana, segundo comunicados oficiais e a mídia do país.

A oposição, por sua vez, exige a divulgação de um parecer médico para saber se Chávez poderá assumir seu cargo.

"Qualquer transição, qualquer sucessão, tem que ser constitucional e decidida pelos venezuelanos", indicou Nuland, que reconheceu, após perguntas específicas da imprensa, que existem contatos com autoridades do governo.

A Venezuela retirou seu embaixador de Washington em 2010 e o governo americano tomou a mesma medida.

Chávez acusa regularmente os Estados Unidos de se intrometer nos assuntos internos de seu país, enquanto Washington critica frequentemente a situação política no país sul-americano, os ataques à liberdade de imprensa e também sua falta de cooperação na luta contra as drogas.

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