EUA não descartam novas sanções contra a Coreia do Norte
O enviado especial dos EUA para a Coreia do Norte deu a entender que o regime comunista se expõe a novas sanções se não abandonar as armas atômicas
Da Redação
Publicado em 25 de novembro de 2013 às 09h01.
Tóquio - O enviado especial dos Estados Unidos para a Coreia do Norte deu a entender nesta segunda-feira que o regime comunista se expõe a novas sanções se não abandonar as armas atômicas, um dia depois do acordo sobre o programa nuclear iraniano.
O emissário Glyn Davies fez uma escala em Tóquio durante uma viagem regional para avaliar as possibilidades de reiniciar as negociações de seis países sobre o programa nuclear norte-coreano (Estados Unidos, as duas Coreias, China, Rússia e Japão).
"As tentativas de Pyongyang de reativar o diálogo sem deter seu programa (nuclear) são inaceitáveis", afirmou Davies.
As negociações dos seis estão congeladas desde dezembro de 2008. Estas previam o abandono por parte de Pyongyang de seu programa nuclear, em troca de ajuda, principalmente energética. Agora, o regime comunista, que já executou dois testes nucleares, quer retomar as conversações, mas esbarra nas dúvidas de Washington.
"Se não observarmos nenhum sinal de sinceridade dos norte-coreanos, se não entenderem que devem respeitar suas obrigações e abandonar as armas nucleares, existirá mais pressão contra", disse Davies.
"As sanções e as pressões são fundamentais para que Pyongyang tome consciência das opções que enfrenta", completou.
O diplomata americano considerou difícil estabelecer um paralelo entre o caso norte-coreano e o iraniano, depois que Teerã aceitou limitar seu programa nuclear em troca de um alívio parcial das sanções.
No entanto, Davies afirmou que o acordo com o Irã demonstra que as sanções foram eficazes para obrigar a República Islâmica a negociar.
Tóquio - O enviado especial dos Estados Unidos para a Coreia do Norte deu a entender nesta segunda-feira que o regime comunista se expõe a novas sanções se não abandonar as armas atômicas, um dia depois do acordo sobre o programa nuclear iraniano.
O emissário Glyn Davies fez uma escala em Tóquio durante uma viagem regional para avaliar as possibilidades de reiniciar as negociações de seis países sobre o programa nuclear norte-coreano (Estados Unidos, as duas Coreias, China, Rússia e Japão).
"As tentativas de Pyongyang de reativar o diálogo sem deter seu programa (nuclear) são inaceitáveis", afirmou Davies.
As negociações dos seis estão congeladas desde dezembro de 2008. Estas previam o abandono por parte de Pyongyang de seu programa nuclear, em troca de ajuda, principalmente energética. Agora, o regime comunista, que já executou dois testes nucleares, quer retomar as conversações, mas esbarra nas dúvidas de Washington.
"Se não observarmos nenhum sinal de sinceridade dos norte-coreanos, se não entenderem que devem respeitar suas obrigações e abandonar as armas nucleares, existirá mais pressão contra", disse Davies.
"As sanções e as pressões são fundamentais para que Pyongyang tome consciência das opções que enfrenta", completou.
O diplomata americano considerou difícil estabelecer um paralelo entre o caso norte-coreano e o iraniano, depois que Teerã aceitou limitar seu programa nuclear em troca de um alívio parcial das sanções.
No entanto, Davies afirmou que o acordo com o Irã demonstra que as sanções foram eficazes para obrigar a República Islâmica a negociar.