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EUA manterão perseguições a extremistas, garante Obama

Na Líbia, a ação americana levou à captura de Abu Anas al-Libi, suspeito de pertencer à Al-Qaeda

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2013 às 18h28.

O presidente americano, Barack Obama , prometeu nesta terça-feira que os Estados Unidos continuarão a combater os grupos extremistas, depois de duas operações realizadas pelas forças especiais na Somália e na Líbia no fim de semana.

Na Líbia, a ação americana levou à captura de Abu Anas al-Libi, suspeito de pertencer à Al-Qaeda. Acusado de "centenas" de mortes, Libi será levado à Justiça, informou O bama à imprensa.

De acordo com Obama, Libi "ajudou a planejar e executar conspirações que mataram centenas de pessoas, um grande número de americanos".

"Temos fortes evidências disso. E ele será levado à Justiça", completou.

No sábado, membros de um comando de elite americano interceptaram Libi nas ruas de Trípoli, no momento em que ele estacionava o carro. O suspeito foi levado para um navio dos Estados Unidos, onde está sendo interrogado e mantido sob detenção militar.

A Líbia denunciou a operação como sequestro e convocou a embaixadora americana nesse país, Deborah Jones, para prestar esclarecimentos sobre o episódio.

Até o momento, os Estados Unidos se recusam a declarar se obtiveram permissão do governo central líbio - fraco mas pró-Ocidente -, mas insistem em que a operação foi legal sob as leis americanas. Na coletiva de imprensa na Casa Branca, Obama se recusou a responder se acreditava que a captura de Libi foi feita em conformidade com o Direito Internacional.

O presidente defendeu as ações americanas, alegando que grupos radicais poderiam se mobilizar na África, devido à "falta de capacidade dos governos". Ou, acrescentou, "em alguns casos, porque é mais fácil para as pessoas se esconderem em amplos terrenos que são pouco habitados".


"Teremos de continuar persegui-los", frisou.

"Mas há uma diferença entre irmos atrás de terroristas que estão tramando diretamente para prejudicar os Estados Unidos e estarmos envolvidos em guerras", tentou justificar.

E, continuou, já que "os riscos de terrorismo e de redes terroristas vão continuar por algum tempo", os Estados Unidos precisam de "um plano de longo prazo", que não se baseie apenas na força militar.

Libi, cujo verdadeiro nome é Nazih Abdul Hamed al-Raghie, era o número um da lista de mais procurados do FBI (a Polícia Federal americana), com uma recompensa de US$ 5 milhões por sua cabeça. Ele teria participado dos dois atentados a bomba, em 1998, contra duas embaixadas americanas no leste da África.

Embora o governo líbio tenha pedido que o governo americano entregue Libi, o governo americano apenas garantiu que ele está sendo "tratado humanamente" durante a detenção.

A porta-voz assistente do Departamento de Estado, Marie Harf, declarou que Washington está em contato com a ONG Cruz Vermelha sobre o caso, acrescentando que a possibilidade de acesso a Al-Libi está em discussão.

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O presidente americano, Barack Obama , prometeu nesta terça-feira que os Estados Unidos continuarão a combater os grupos extremistas, depois de duas operações realizadas pelas forças especiais na Somália e na Líbia no fim de semana.

Na Líbia, a ação americana levou à captura de Abu Anas al-Libi, suspeito de pertencer à Al-Qaeda. Acusado de "centenas" de mortes, Libi será levado à Justiça, informou O bama à imprensa.

De acordo com Obama, Libi "ajudou a planejar e executar conspirações que mataram centenas de pessoas, um grande número de americanos".

"Temos fortes evidências disso. E ele será levado à Justiça", completou.

No sábado, membros de um comando de elite americano interceptaram Libi nas ruas de Trípoli, no momento em que ele estacionava o carro. O suspeito foi levado para um navio dos Estados Unidos, onde está sendo interrogado e mantido sob detenção militar.

A Líbia denunciou a operação como sequestro e convocou a embaixadora americana nesse país, Deborah Jones, para prestar esclarecimentos sobre o episódio.

Até o momento, os Estados Unidos se recusam a declarar se obtiveram permissão do governo central líbio - fraco mas pró-Ocidente -, mas insistem em que a operação foi legal sob as leis americanas. Na coletiva de imprensa na Casa Branca, Obama se recusou a responder se acreditava que a captura de Libi foi feita em conformidade com o Direito Internacional.

O presidente defendeu as ações americanas, alegando que grupos radicais poderiam se mobilizar na África, devido à "falta de capacidade dos governos". Ou, acrescentou, "em alguns casos, porque é mais fácil para as pessoas se esconderem em amplos terrenos que são pouco habitados".


"Teremos de continuar persegui-los", frisou.

"Mas há uma diferença entre irmos atrás de terroristas que estão tramando diretamente para prejudicar os Estados Unidos e estarmos envolvidos em guerras", tentou justificar.

E, continuou, já que "os riscos de terrorismo e de redes terroristas vão continuar por algum tempo", os Estados Unidos precisam de "um plano de longo prazo", que não se baseie apenas na força militar.

Libi, cujo verdadeiro nome é Nazih Abdul Hamed al-Raghie, era o número um da lista de mais procurados do FBI (a Polícia Federal americana), com uma recompensa de US$ 5 milhões por sua cabeça. Ele teria participado dos dois atentados a bomba, em 1998, contra duas embaixadas americanas no leste da África.

Embora o governo líbio tenha pedido que o governo americano entregue Libi, o governo americano apenas garantiu que ele está sendo "tratado humanamente" durante a detenção.

A porta-voz assistente do Departamento de Estado, Marie Harf, declarou que Washington está em contato com a ONG Cruz Vermelha sobre o caso, acrescentando que a possibilidade de acesso a Al-Libi está em discussão.

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