EUA manterão 9.800 soldados no Afeganistão até o fim do ano
A redução de tropas em 2016 será discutida ao longo deste ano até chegar a uma presença militar exclusivamente vinculada à embaixada dos EUA em Cabul
Da Redação
Publicado em 24 de março de 2015 às 18h23.
Washington - Os Estados Unidos manterão 9.800 soldados no Afeganistão até o final de 2015, anunciaram nesta terça-feira os dois países em um comunicado conjunto ao concluir uma reunião entre Barack Obama e o presidente afegão Ashraf Ghani.
"Como resposta ao pedido de flexibilidade do presidente Ghani, os Estados Unidos manterão seu nível atual de 9.800 soldados até o final de 2015", indica o texto difundido pela Casa Branca.
O texto também reafirma o prazo para a retirada total no final de 2016.
O plano de redução de tropas americanas em 2016 será estabelecido ao longo deste ano até chegar a uma presença militar exclusivamente vinculada à embaixada dos Estados Unidos em Cabul antes do fim de 2016, informou a Casa Branca.
"Consultei o general (que comanda as tropas americanas ali, John) Campbell no Afeganistão e decidiu manter nossa posição atual até o final do ano", disse o presidente Barack Obama durante uma conferência de imprensa conjunta com Ghani.
Esta "flexibilidade reflete nossa revigorada associação com o Afeganistão, que tem como objetivo tornar o Afeganistão mais seguro e evitar que seja usado para lançar ataques terroristas", acrescentou Obama.
O presidente Ghani, por sua vez, prestou nova homenagem aos americanos que perderam a vida ou ficaram feridos em seu país. "Vocês ficaram do nosso lado e queria agradecer-lhes", afirmou.
Obama também destacou que Washington e Cabul tiveram a oportunidade de escrever "um novo capítulo".
"Com o novo governo do Afeganistão e o fim da nossa missão de combate, esta visita é uma oportunidade para iniciar um novo capítulo entre nossas duas nações", disse Obama, agradecendo ao colega afegão e ao chefe do Executivo, Abdullah Abdullah, por seu "firme apoio à associação entre os dois países".
Obama se comprometeu há muito tempo a retirar as tropas americanas antes do fim de 2016, quando termina seu mandato. Mas muitos funcionários afegãos defendem, em caráter privado, manter as tropas americanas após esta data.
Washington - Os Estados Unidos manterão 9.800 soldados no Afeganistão até o final de 2015, anunciaram nesta terça-feira os dois países em um comunicado conjunto ao concluir uma reunião entre Barack Obama e o presidente afegão Ashraf Ghani.
"Como resposta ao pedido de flexibilidade do presidente Ghani, os Estados Unidos manterão seu nível atual de 9.800 soldados até o final de 2015", indica o texto difundido pela Casa Branca.
O texto também reafirma o prazo para a retirada total no final de 2016.
O plano de redução de tropas americanas em 2016 será estabelecido ao longo deste ano até chegar a uma presença militar exclusivamente vinculada à embaixada dos Estados Unidos em Cabul antes do fim de 2016, informou a Casa Branca.
"Consultei o general (que comanda as tropas americanas ali, John) Campbell no Afeganistão e decidiu manter nossa posição atual até o final do ano", disse o presidente Barack Obama durante uma conferência de imprensa conjunta com Ghani.
Esta "flexibilidade reflete nossa revigorada associação com o Afeganistão, que tem como objetivo tornar o Afeganistão mais seguro e evitar que seja usado para lançar ataques terroristas", acrescentou Obama.
O presidente Ghani, por sua vez, prestou nova homenagem aos americanos que perderam a vida ou ficaram feridos em seu país. "Vocês ficaram do nosso lado e queria agradecer-lhes", afirmou.
Obama também destacou que Washington e Cabul tiveram a oportunidade de escrever "um novo capítulo".
"Com o novo governo do Afeganistão e o fim da nossa missão de combate, esta visita é uma oportunidade para iniciar um novo capítulo entre nossas duas nações", disse Obama, agradecendo ao colega afegão e ao chefe do Executivo, Abdullah Abdullah, por seu "firme apoio à associação entre os dois países".
Obama se comprometeu há muito tempo a retirar as tropas americanas antes do fim de 2016, quando termina seu mandato. Mas muitos funcionários afegãos defendem, em caráter privado, manter as tropas americanas após esta data.