Exame Logo

EUA mantém detenção indefinida de suspeitos de terrorismo

Presidente Barack Obama havia aprovado uma lei de financiamento do Pentágono no dia 31 de dezembro

Câmara de Representantes rejeitou emenda para por fim à prisão militar indefinida de suspeitos de atos terroristas presos no país (Brennan Linsley/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2012 às 13h26.

Washington - A Câmara de Representantes americana rejeitou nesta sexta-feira uma emenda para por fim à prisão militar indefinida de suspeitos de atos terroristas presos no país.

Esta emenda a um amplo projeto de lei de finanças do Pentágono recebeu 182 votos a favor e 238 contra.

Se fosse aprovada, teria proibido a transferência às autoridades militares e a prisão indefinida de suspeitos de atos terroristas presos em solo americano.

"O governo americano não pode manter na prisão cidadãos sem acusá-los de crimes específicos e sem poder provar sua culpa para além da dúvida razoável", escreveram os autores da emenda, o democrata Adam Smith e o republicano Justin Amash, em um editorial publicado nesta quinta-feira no jornal Político.

Apesar desta extraordinária aliança entre um democrata e um republicano, o texto não foi aprovado porque uma maioria de republicanos se negou a seguir seus colegas.

"Estou decepcionada (com o fato de) que os republicanos da Câmara não se somaram a uma grande maioria de democratas que apoiavam esta emenda, que tinha por objetivo ajustar novamente a política de detenção à Constituição americana", declarou em um comunicado a líder democrata na Câmara, Nancy Pelosi.

O presidente Barack Obama havia aprovado uma lei de financiamento do Pentágono no dia 31 de dezembro, na qual estava a detenção ilimitada, incluindo a de cidadãos americanos. Mas a medida foi atenuada pelo presidente, que esclareceu por meio de um decreto que esta alternativa seria apenas um último recurso.

Veja também

Washington - A Câmara de Representantes americana rejeitou nesta sexta-feira uma emenda para por fim à prisão militar indefinida de suspeitos de atos terroristas presos no país.

Esta emenda a um amplo projeto de lei de finanças do Pentágono recebeu 182 votos a favor e 238 contra.

Se fosse aprovada, teria proibido a transferência às autoridades militares e a prisão indefinida de suspeitos de atos terroristas presos em solo americano.

"O governo americano não pode manter na prisão cidadãos sem acusá-los de crimes específicos e sem poder provar sua culpa para além da dúvida razoável", escreveram os autores da emenda, o democrata Adam Smith e o republicano Justin Amash, em um editorial publicado nesta quinta-feira no jornal Político.

Apesar desta extraordinária aliança entre um democrata e um republicano, o texto não foi aprovado porque uma maioria de republicanos se negou a seguir seus colegas.

"Estou decepcionada (com o fato de) que os republicanos da Câmara não se somaram a uma grande maioria de democratas que apoiavam esta emenda, que tinha por objetivo ajustar novamente a política de detenção à Constituição americana", declarou em um comunicado a líder democrata na Câmara, Nancy Pelosi.

O presidente Barack Obama havia aprovado uma lei de financiamento do Pentágono no dia 31 de dezembro, na qual estava a detenção ilimitada, incluindo a de cidadãos americanos. Mas a medida foi atenuada pelo presidente, que esclareceu por meio de um decreto que esta alternativa seria apenas um último recurso.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Países ricosPolíticaTerrorismoTerroristas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame