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EUA retiram oficialmente proibição dos homossexuais no Exército

Governo coloca fim a uma controversa medida que data de 1993 e que levou à expulsão de mais de 13 mil soldados

Segundo um estudo da Universidade da Califórnia em Los Angeles, há 48.500 homens e mulheres homossexuais e bissexuais em serviço ativo ou na reserva (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2011 às 07h02.

Washington - O governo dos Estados Unidos retiram oficialmente nesta terça-feira a proibição de homossexuais nas Forças Armadas, pondo fim a uma controversa medida que data de 1993 e que levou à expulsão de mais de 13 mil soldados.

De agora em adiante, o Pentágono permitirá que homens e mulheres homossexuais possam prestar abertamente o serviço militar sem temer represálias ou expulsão.

O Pentágono disse na segunda-feira que já começou a aceitar solicitações de ingresso de homossexuais e só está à espera do levantamento da proibição.

O chefe do Pentágono, Leon Panetta, oferecerá nesta terça-feira uma entrevista coletiva para dar detalhes sobre o novo panorama.

Segundo um estudo do Instituto Williams, da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), há 48.500 homens e mulheres homossexuais e bissexuais em serviço ativo ou na reserva das Forças Armadas dos EUA, e outros 22 mil estão nas forças de reserva e aposentados.

No total, são mais de 70.500 homossexuais, que, por sua vez, representam 2,2% da força militar dos EUA, segundo esse estudo.

Em dezembro, o Congresso aprovou a lei que efetivamente revogou a política conhecida como "não pergunte, não conte", que permitia aos homossexuais permanecerem no Exército conquanto não revelassem sua orientação sexual.

No entanto, a promulgação da lei não significou o fim imediato dessa política - implementada durante a Presidência de Bill Clinton -, porque o Pentágono deveria primeiro iniciar um extenso período de certidão e preparação para as novas diretrizes.

Por ocasião do levantamento oficial da proibição, grupos defensores dos direitos humanos em todo o país prepararam celebrações para festejar o começo de uma nova era, que, segundo eles, honrará a contribuição de todos os americanos que, independentemente de sua orientação sexual, podem e querem prestar serviço militar.

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De agora em adiante, o Pentágono permitirá que homens e mulheres homossexuais possam prestar abertamente o serviço militar sem temer represálias ou expulsão.

O Pentágono disse na segunda-feira que já começou a aceitar solicitações de ingresso de homossexuais e só está à espera do levantamento da proibição.

O chefe do Pentágono, Leon Panetta, oferecerá nesta terça-feira uma entrevista coletiva para dar detalhes sobre o novo panorama.

Segundo um estudo do Instituto Williams, da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), há 48.500 homens e mulheres homossexuais e bissexuais em serviço ativo ou na reserva das Forças Armadas dos EUA, e outros 22 mil estão nas forças de reserva e aposentados.

No total, são mais de 70.500 homossexuais, que, por sua vez, representam 2,2% da força militar dos EUA, segundo esse estudo.

Em dezembro, o Congresso aprovou a lei que efetivamente revogou a política conhecida como "não pergunte, não conte", que permitia aos homossexuais permanecerem no Exército conquanto não revelassem sua orientação sexual.

No entanto, a promulgação da lei não significou o fim imediato dessa política - implementada durante a Presidência de Bill Clinton -, porque o Pentágono deveria primeiro iniciar um extenso período de certidão e preparação para as novas diretrizes.

Por ocasião do levantamento oficial da proibição, grupos defensores dos direitos humanos em todo o país prepararam celebrações para festejar o começo de uma nova era, que, segundo eles, honrará a contribuição de todos os americanos que, independentemente de sua orientação sexual, podem e querem prestar serviço militar.

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