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EUA indiciam parentes do Ban Ki-Moon em caso de corrupção

Joo Hyun "Dennis" Bahn e o pai dele e irmão do ex-líder das Nações Unidas foram acusados num indiciamento aberto nesta terça em corte federal

Ban Ki-Moon: o indiciamento se dá depois de Ban Ki-moon ter deixado em 31 de dezembro as Nações Unidas (Gali Tibbon/AFP)

Ban Ki-Moon: o indiciamento se dá depois de Ban Ki-moon ter deixado em 31 de dezembro as Nações Unidas (Gali Tibbon/AFP)

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Reuters

Publicado em 10 de janeiro de 2017 às 21h33.

Nova York - Dois parentes do ex-secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) Ban Ki-Moon foram indiciados nos Estados Unidos acusados de terem participado de esquema para corromper uma autoridade do Oriente Médio em conexão com a tentativa de vender por 800 milhões de dólares um complexo de edifícios no Vietnã.

Joo Hyun "Dennis" Bahn, um corretor imobiliário de Nova York que é sobrinho de Ban Ki-Moon, e o pai dele e irmão do ex-líder das Nações Unidas, Ban Ki-sang, que era executivo da empresa de construção sul-coreana Keangnam, foram acusados num indiciamento aberto nesta terça em corte federal de Manhattan.

Bahn está detido e deve comparecer à corte mais tarde nesta terça, disse um porta-voz de Preet Bharara, promotor de Manhattan. Não foi possível identificar imediatamente os advogados de defesa.

O indiciamento se dá depois de Ban Ki-moon ter deixado em 31 de dezembro as Nações Unidas, após cumprir dois mandatos de cinco anos como secretário-geral.

Ban Ki-moon não foi acusado. Ex-ministro do Exterior sul- coreano, Ban, segundo as expectativas, deve entrar na corrida para se tornar o próximo presidente da Coreia do Sul, apesar de ele ainda não ter declarado a sua intenção nesse sentido.

Não foi possível contactá-lo imediatamente para comentários.

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