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EUA indicam que podem reduzir sanções ao Irã

País espera medidas concretas sobre o programa nuclear iraniano para poder reduzir um alívio de curto prazo nas sanções

Hassan Rouhani: novo presidente iraniano apontou para a abertura negociações sobre o programa nuclear do país (Adrees Latif/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2013 às 20h40.

Washington - Os Estados Unidos indicaram nesta quinta-feira a possibilidade de conceder algum alívio de curto prazo nas sanções impostas ao Irã em troca de passos concretos do país para retardar o enriquecimento de urânio e revelar mais dados sobre seu programa nuclear.

A subsecretária de Estado, Wendy Sherman, principal negociadora dos EUA com o Irã, também pediu aos congressistas que não imponham novas sanções ao país até os dias 15 e 16 de outubro, quando seis grandes potências --Grã-Bretanha, China, França, Alemanha, Rússia e Estados Unidos-- vão reunir-se com autoridades iranianas para negociações sobre o programa nuclear iraniano.

As conversações foram programadas depois da eleição este ano do presidente iraniano Hassan Rouhani, um centrista que tem feito acenos de abertura em relação ao Ocidente e falou na semana passada por telefone com o presidente dos EUA, Barack Obama, no contato de mais alto nível entre os dois países desde 1979.

Em depoimento no Congresso dos EUA, Wendy Sherman apontou a possibilidade de um alívio das sanções, mas deixou claro que os Estados Unidos esperam ações concretas do Irã para que isso possa acontecer. Ela disse que todas as questões que preocupam os EUA sobre o programa nuclear iraniano têm de ser superadas para que as sanções principais possam ser removidas.

"Nós vamos aguardar medidas específicas por parte do Irã que respondam às questões centrais, incluindo --mas não limitado a isso-- o ritmo e o alcance de seu programa de enriquecimento de urânio, a transparência global do seu programa nuclear e estoques de urânio enriquecido", declarou Wendy à Comissão de Relações Exteriores do Senado.

"Os iranianos, sem dúvida, em troca estão buscando algum alívio para as abrangentes sanções internacionais em vigor", acrescentou.

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A subsecretária de Estado, Wendy Sherman, principal negociadora dos EUA com o Irã, também pediu aos congressistas que não imponham novas sanções ao país até os dias 15 e 16 de outubro, quando seis grandes potências --Grã-Bretanha, China, França, Alemanha, Rússia e Estados Unidos-- vão reunir-se com autoridades iranianas para negociações sobre o programa nuclear iraniano.

As conversações foram programadas depois da eleição este ano do presidente iraniano Hassan Rouhani, um centrista que tem feito acenos de abertura em relação ao Ocidente e falou na semana passada por telefone com o presidente dos EUA, Barack Obama, no contato de mais alto nível entre os dois países desde 1979.

Em depoimento no Congresso dos EUA, Wendy Sherman apontou a possibilidade de um alívio das sanções, mas deixou claro que os Estados Unidos esperam ações concretas do Irã para que isso possa acontecer. Ela disse que todas as questões que preocupam os EUA sobre o programa nuclear iraniano têm de ser superadas para que as sanções principais possam ser removidas.

"Nós vamos aguardar medidas específicas por parte do Irã que respondam às questões centrais, incluindo --mas não limitado a isso-- o ritmo e o alcance de seu programa de enriquecimento de urânio, a transparência global do seu programa nuclear e estoques de urânio enriquecido", declarou Wendy à Comissão de Relações Exteriores do Senado.

"Os iranianos, sem dúvida, em troca estão buscando algum alívio para as abrangentes sanções internacionais em vigor", acrescentou.

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