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EUA exigem anistia a americano condenado na Coreia do Norte

O guia turístico americano Kenneth Bae, condenado a 15 anos de trabalhos forçados por "atos hostis" não especificados

Bandeira dos Estados Unidos é vista em frente ao Senado americano: o governo americano, no entanto, evitou considerar que Bae é inocente, dado que "desconhece dos fatos do caso". (Alex Wong/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2013 às 17h18.

Washington - O Governo dos Estados Unidos pediu nesta quinta-feira que as autoridades norte-coreanas concedam anistia e liberdade imediata ao guia turístico americano Kenneth Bae, condenado a 15 anos de trabalhos forçados por "atos hostis" não especificados.

"Pedimos que as autoridades da Coreia do Norte outorguem ao senhor Bae anistia e libertação imediatas", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Patrick Ventrell, em sua entrevista coletiva diária.

O porta-voz lembrou que Bae "já passou por um processo legal" e os Estados Unidos pedem sua libertação com base em suas "preocupações" sobre a "falta de transparência e devido ao processo do sistema judiciário norte-coreano".

O Governo americano, no entanto, evitou considerar que Bae é inocente, dado que "desconhece dos fatos do caso". "Não houve transparência no caso", disse Ventrell.

O Governo americano só teve acesso a "algumas informações limitadas" através da embaixada suíça, seu poder protetor na Coreia do Norte.

No entanto, o pessoal dessa embaixada não acompanhou o julgamento em que a Corte Suprema norte-coreana emitiu a condenação, e a última vez que tiveram acesso ao preso foi há uma semana, em 26 de abril.

Bae, identificado por seu nome coreano Pae Jun-ho, foi condenado por "cometer atos hostis após entrar como turista" ao país em novembro, segundo informou hoje a agência estatal do regime "KCNA".

A Coreia do Norte deteve desde 2009 outros cinco americanos que finalmente foram libertados através de contatos com Washington, o que levou muitos especialistas a cogitarem motivos políticos na detenção e condenação de Bae, cidadão de 44 anos de origem coreana com passaporte dos EUA.

Ventrell evitou especular a respeito desses possíveis motivos políticos devido à "falta de informação".

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"Pedimos que as autoridades da Coreia do Norte outorguem ao senhor Bae anistia e libertação imediatas", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Patrick Ventrell, em sua entrevista coletiva diária.

O porta-voz lembrou que Bae "já passou por um processo legal" e os Estados Unidos pedem sua libertação com base em suas "preocupações" sobre a "falta de transparência e devido ao processo do sistema judiciário norte-coreano".

O Governo americano, no entanto, evitou considerar que Bae é inocente, dado que "desconhece dos fatos do caso". "Não houve transparência no caso", disse Ventrell.

O Governo americano só teve acesso a "algumas informações limitadas" através da embaixada suíça, seu poder protetor na Coreia do Norte.

No entanto, o pessoal dessa embaixada não acompanhou o julgamento em que a Corte Suprema norte-coreana emitiu a condenação, e a última vez que tiveram acesso ao preso foi há uma semana, em 26 de abril.

Bae, identificado por seu nome coreano Pae Jun-ho, foi condenado por "cometer atos hostis após entrar como turista" ao país em novembro, segundo informou hoje a agência estatal do regime "KCNA".

A Coreia do Norte deteve desde 2009 outros cinco americanos que finalmente foram libertados através de contatos com Washington, o que levou muitos especialistas a cogitarem motivos políticos na detenção e condenação de Bae, cidadão de 44 anos de origem coreana com passaporte dos EUA.

Ventrell evitou especular a respeito desses possíveis motivos políticos devido à "falta de informação".

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