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EUA e países europeus denunciam barbárie do EI na Líbia

Violentos combates explodiram na semana passada em Sirte (norte), cujos habitantes tomaram as armas em uma tentativa de expulsar o EI

Combatentes do grupo Estado Islâmico: afundada no caos desde a queda do regime de Muamar Kadhafi em 2011, a Líbia está dominada pelas milícias e tem dois parlamentos e dois governos que disputam o poder (ISIL/AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2015 às 12h54.

Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Espanha e Grã-Bretanha denunciaram em um comunicado conjunto os atos bárbaros cometidos pelo grupo Estado Islâmico na Líbia e convocaram os grupos rivais daquele país a entrarem em acordo sobre um governo de unidade nacional.

Violentos combates explodiram na semana passada em Sirte (norte), cujos habitantes tomaram as armas em uma tentativa de expulsar o EI, que controla a cidade desde junho.

Os combates deixaram dezenas de mortos e os jihadistas executaram ao menos 34 pessoas.

"Estamos profundamente preocupados com as informações de que estes combatentes bombardearam zonas densamente povoadas da cidade e cometeram atos de violência indiscriminada para aterrorizar o povo líbio", afirma o comunicado conjunto divulgado na noite de domingo pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos.

A declaração faz um apelo às partes em conflito na Líbia a "se unirem aos esforços para combater a ameaça constituída por estes grupos terroristas transnacionais que exploram a situação na Líbia para conquistar seus próprios objetivos".

A situação em Sirte "mostra a necessidade urgente de que as partes na Líbia alcancem um acordo para a formação de um governo de unidade nacional que, em coordenação com a comunidade internacional, possa garantir a segurança diante dos grupos extremistas violentos que buscam desestabilizar o país", acrescentou.

Afundada no caos desde a queda do regime de Muamar Kadhafi em 2011, a Líbia está dominada pelas milícias e tem dois parlamentos e dois governos que disputam o poder.

As negociações estimuladas pela ONU há vários meses para alcançar um acordo com o objetivo de estabelecer um governo de unidade nacional fracassaram até agora.

Os seis países signatários do comunicado afirmaram ao mesmo tempo que "não há uma solução militar ao conflito na Líbia".

O governo líbio com sede no leste do país, único reconhecido pela comunidade internacional, convocou os países árabes a ajudar na luta contra o grupo EI, exigindo bombardeios contra posições da organização jihadista na cidade de Sirte.

Os Estados da Liga Árabe avaliarão na terça-feira em uma reunião extraordinária esta petição do governo líbio.

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Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Espanha e Grã-Bretanha denunciaram em um comunicado conjunto os atos bárbaros cometidos pelo grupo Estado Islâmico na Líbia e convocaram os grupos rivais daquele país a entrarem em acordo sobre um governo de unidade nacional.

Violentos combates explodiram na semana passada em Sirte (norte), cujos habitantes tomaram as armas em uma tentativa de expulsar o EI, que controla a cidade desde junho.

Os combates deixaram dezenas de mortos e os jihadistas executaram ao menos 34 pessoas.

"Estamos profundamente preocupados com as informações de que estes combatentes bombardearam zonas densamente povoadas da cidade e cometeram atos de violência indiscriminada para aterrorizar o povo líbio", afirma o comunicado conjunto divulgado na noite de domingo pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos.

A declaração faz um apelo às partes em conflito na Líbia a "se unirem aos esforços para combater a ameaça constituída por estes grupos terroristas transnacionais que exploram a situação na Líbia para conquistar seus próprios objetivos".

A situação em Sirte "mostra a necessidade urgente de que as partes na Líbia alcancem um acordo para a formação de um governo de unidade nacional que, em coordenação com a comunidade internacional, possa garantir a segurança diante dos grupos extremistas violentos que buscam desestabilizar o país", acrescentou.

Afundada no caos desde a queda do regime de Muamar Kadhafi em 2011, a Líbia está dominada pelas milícias e tem dois parlamentos e dois governos que disputam o poder.

As negociações estimuladas pela ONU há vários meses para alcançar um acordo com o objetivo de estabelecer um governo de unidade nacional fracassaram até agora.

Os seis países signatários do comunicado afirmaram ao mesmo tempo que "não há uma solução militar ao conflito na Líbia".

O governo líbio com sede no leste do país, único reconhecido pela comunidade internacional, convocou os países árabes a ajudar na luta contra o grupo EI, exigindo bombardeios contra posições da organização jihadista na cidade de Sirte.

Os Estados da Liga Árabe avaliarão na terça-feira em uma reunião extraordinária esta petição do governo líbio.

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