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EUA e França vão manter esforço militar até que Kadafi se renda

Barack Obama e Nicolas Sarkozy decidiram que vão manter o apoio aos rebeldes até o fim

Caças franceses das forças de coalizão na Líbia: países mantém o apoio (Nicolas-Nelson Richard/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2011 às 14h15.

Paris - Os presidentes de Estados Unidos e França, Barack Obama e Nicolas Sarkozy, decidiram nesta terça-feira manter o esforço militar "em apoio às autoridades líbias legítimas" até que Muammar Kadafi e suas forças entreguem as armas.

Os dois líderes tiveram uma "longa" conversa por telefone e, segundo um comunicado divulgado pela Presidência francesa, comemoraram os "avanços decisivos obtidos nos últimos dias pelas forças do Conselho Nacional de Transição", e consideraram que o final do regime de Kadafi "é inevitável e está próximo".

A nota destaca que "agora que está prestes a começar uma nova fase", tanto Sarkozy como Obama expressaram vontade de reunir a comunidade internacional para ajudar o povo líbio a "empreender a transição política com um espírito de reconciliação e de união nacional".

O objetivo, segundo eles, é a construção de uma "Líbia nova, democrática e pluralista", e para chegar a ela indicaram que será necessária a realização, em Paris, de uma conferência internacional de apoio ao país árabe, embora não tenham fixado uma data.

Na conversa, segundo o Palácio do Eliseu, os dois presidentes analisaram também a situação econômica e financeira internacional, e decidiram "intensificar a coordenação entre seus respectivos países às vésperas da cúpula do G20", que será realizada em Cannes em novembro.

O comunicado foi divulgado quando, segundo várias redes de televisão árabes, unidades armadas dos rebeldes líbios já controlavam totalmente o palácio-quartel de Bab al Azizia, residência oficial do líder Kadafi.

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Paris - Os presidentes de Estados Unidos e França, Barack Obama e Nicolas Sarkozy, decidiram nesta terça-feira manter o esforço militar "em apoio às autoridades líbias legítimas" até que Muammar Kadafi e suas forças entreguem as armas.

Os dois líderes tiveram uma "longa" conversa por telefone e, segundo um comunicado divulgado pela Presidência francesa, comemoraram os "avanços decisivos obtidos nos últimos dias pelas forças do Conselho Nacional de Transição", e consideraram que o final do regime de Kadafi "é inevitável e está próximo".

A nota destaca que "agora que está prestes a começar uma nova fase", tanto Sarkozy como Obama expressaram vontade de reunir a comunidade internacional para ajudar o povo líbio a "empreender a transição política com um espírito de reconciliação e de união nacional".

O objetivo, segundo eles, é a construção de uma "Líbia nova, democrática e pluralista", e para chegar a ela indicaram que será necessária a realização, em Paris, de uma conferência internacional de apoio ao país árabe, embora não tenham fixado uma data.

Na conversa, segundo o Palácio do Eliseu, os dois presidentes analisaram também a situação econômica e financeira internacional, e decidiram "intensificar a coordenação entre seus respectivos países às vésperas da cúpula do G20", que será realizada em Cannes em novembro.

O comunicado foi divulgado quando, segundo várias redes de televisão árabes, unidades armadas dos rebeldes líbios já controlavam totalmente o palácio-quartel de Bab al Azizia, residência oficial do líder Kadafi.

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