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EUA devem revisar política sobre Cuba, diz Obama

Washington rompeu laços diplomáticos com Havana em 1961, depois que Fidel Castro tomou o poder em 1959 e nacionalizou as propriedades dos americanos

Barack Obama desembarca do Air Force One em Miami no dia 8 de novembro (Afp.com / JEWEL SAMAD)
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Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2013 às 11h43.

Miami - Os Estados Unidos devem continuar revisando sua política em relação a Cuba, afirmou o presidente Barack Obama na tarde desta sexta-feira, ao falar a partir da casa de um proeminente ativista cubano-americano.

A liberdade em Cuba se produzirá graças ao trabalho dos ativistas, disse Obama, mas os Estados Unidos podem colaborar de uma forma "criativa" e "meditada".

"E temos que continuar revisando nossas políticas", afirmou Obama, ao falar a partir da casa do arrecadador de fundos políticos Jorge Mas Santos, líder da Fundação Nacional Cubano-Americana (FNCA).

"Levem em conta que quando Castro chegou ao poder eu acabava de nascer. Então a ideia de que as mesmas políticas que desenvolvemos em 1961 ainda sejam efetivas hoje na era da internet, do Google e das viagens pelo mundo não tem nenhum sentido", afirmou.

Washington rompeu laços diplomáticos com Havana em 1961, depois que Fidel Castro tomou o poder em 1959 e nacionalizou as propriedades dos americanos. Um embargo dos Estados Unidos contra a ilha está em vigor desde 1962.

Ao se dirigir a Mas Santos, Obama declarou: "creio que talvez porque somos da mesma geração, reconhecemos que os objetivos sempre serão os mesmos. E o que temos que fazer é encontrar continuamente novos mecanismos e novas ferramentas para falar em voz alta das questões que nos preocupam tanto".

A FNCA é a maior organização que reúne exilados cubanos nos Estados Unidos. Foi fundada pelo pai de Mas Santos, Jorge Mas Canosa, e durante a liderança de Mas Canosa foi um bastião de líderes políticos pró-republicanos e conservadores.

Mas Canosa, nascido em Cuba, foi um dos favoritos de Ronald Reagan e visitou a Casa Branca na década de 1980.

No entanto, seu filho, Mas Santos, um empresário bem-sucedido no setor das telecomunicações, apoiou as candidaturas de Obama à presidência em 2008 e 2012.

Sob o governo de Obama, os cubano-americanos podem viajar e enviar dinheiro à ilha mais facilmente e as restrições de correios diminuíram. Os dois países, no entanto, ainda não retomaram suas relações diplomáticas.

Obama chegou a Miami na tarde de sexta-feira depois de visitar o porto de Nova Orleans, Louisianna, e deve deixar a cidade neste sábado. Segundo o jornal The Miami Herald, estaria na cidade para visitar três políticos encarregados de arrecadar fundos.

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Miami - Os Estados Unidos devem continuar revisando sua política em relação a Cuba, afirmou o presidente Barack Obama na tarde desta sexta-feira, ao falar a partir da casa de um proeminente ativista cubano-americano.

A liberdade em Cuba se produzirá graças ao trabalho dos ativistas, disse Obama, mas os Estados Unidos podem colaborar de uma forma "criativa" e "meditada".

"E temos que continuar revisando nossas políticas", afirmou Obama, ao falar a partir da casa do arrecadador de fundos políticos Jorge Mas Santos, líder da Fundação Nacional Cubano-Americana (FNCA).

"Levem em conta que quando Castro chegou ao poder eu acabava de nascer. Então a ideia de que as mesmas políticas que desenvolvemos em 1961 ainda sejam efetivas hoje na era da internet, do Google e das viagens pelo mundo não tem nenhum sentido", afirmou.

Washington rompeu laços diplomáticos com Havana em 1961, depois que Fidel Castro tomou o poder em 1959 e nacionalizou as propriedades dos americanos. Um embargo dos Estados Unidos contra a ilha está em vigor desde 1962.

Ao se dirigir a Mas Santos, Obama declarou: "creio que talvez porque somos da mesma geração, reconhecemos que os objetivos sempre serão os mesmos. E o que temos que fazer é encontrar continuamente novos mecanismos e novas ferramentas para falar em voz alta das questões que nos preocupam tanto".

A FNCA é a maior organização que reúne exilados cubanos nos Estados Unidos. Foi fundada pelo pai de Mas Santos, Jorge Mas Canosa, e durante a liderança de Mas Canosa foi um bastião de líderes políticos pró-republicanos e conservadores.

Mas Canosa, nascido em Cuba, foi um dos favoritos de Ronald Reagan e visitou a Casa Branca na década de 1980.

No entanto, seu filho, Mas Santos, um empresário bem-sucedido no setor das telecomunicações, apoiou as candidaturas de Obama à presidência em 2008 e 2012.

Sob o governo de Obama, os cubano-americanos podem viajar e enviar dinheiro à ilha mais facilmente e as restrições de correios diminuíram. Os dois países, no entanto, ainda não retomaram suas relações diplomáticas.

Obama chegou a Miami na tarde de sexta-feira depois de visitar o porto de Nova Orleans, Louisianna, e deve deixar a cidade neste sábado. Segundo o jornal The Miami Herald, estaria na cidade para visitar três políticos encarregados de arrecadar fundos.

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