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EUA: detido homem que planejava atacar Pentágono e Capitólio

Ele preparava atentados contra alvos governamentais em Washington com pequenos aviões movidos por controle remoto carregados de explosivos

Assessoria do Pentágono: "nós deploramos o WikiLeaks por induzir indivíduos a não cumprir a lei" (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2011 às 20h05.

São Paulo - Autoridades americanas detiveram na região de Boston (nordeste) um homem que preparava atentados contra alvos governamentais em Washington com pequenos aviões movidos por controle remoto carregados de explosivos, informaram fontes oficiais.

Rezwan Ferdaus, de 26 anos, foi acusado de planejar ataques ao Pentágono e ao Capitólio e de tentar fornecer material para fabricação de bombas contra soldados americanos no Iraque, informou em um comunicado a promotora federal do distrito de Massachussetts, Carmen Ortiz.

"O sr. Ferdaus planejava há muito tempo praticar atos violentos contra o nosso país, inclusive com ataques ao Pentágono e ao Capitólio".

No âmbito do suposto complô, agentes do FBI disfarçados atuaram como cúmplices, fornecendo a Ferdaus um avião movido por controle remoto, explosivos C4 e armas leves que ele supostamente planejava usar em ataques simultâneos em Washington.

No entanto, "as pessoas nunca correram perigo por causa dos artefatos explosivos, que eram controlados por funcionários do FBI disfarçados", reforçou a polícia federal americana.

Ferdaus foi detido em Framingham, perto de Boston, imediatamente após guardar armas recém-recebidas em um contêiner, acrescentou o FBI.


Autoridades o descreveram como um graduado em Física da Universidade de Northeastern, seguidor da Al-Qaeda e comprometido com a "jihad violenta" desde o início do ano passado.

De acordo com a pouca informação pessoal divulgada do acusado, ele é solteiro e não tem filhos.

Aparentemente, também possuía habilidades para trabalhos técnicos.

Ferdaus é acusado de modificar telefones celulares para usá-los como dispositivos elétricos em bombas que seriam usadas contra tropas americanas no Iraque.

"Era exatamente o que eu queria", teria dito quando lhe contaram - falsamente - que um dos telefones que preparou havia sido usado em uma bomba que matou três soldados.

Amparado por uma equipe de agentes do FBI disfarçados, Ferdaus também desenvolvia planos mais grandiosos, segundo as autoridades.

"Ferdaus relatou que planejava atacar o Pentágono usando uma aeronave similar a 'pequenos aviões sem piloto' (nr: conhecidos como 'drones'), carregados de explosivos e guiados por equipamento GPS. Segundo o seu depoimento, em abril de 2011, Ferdaus expandiu seu plano para incluir um ataque ao Capitólio", sede do Congresso americano, informou o FBI.

Em maio e junho de 2011, o jovem enviou dispositivos de armazenamento de dados para a equipe de policiais disfarçados com planos passo a passo para seu suposto complô.

Eles incluíam o uso de três aviões movidos por controle remoto e seis pessoas que receberiam fuzis de assalto e granadas.

Segundo o FBI, o plano era usar o "ataque aéreo" contra locais-chave.

O domo do Capitólio seria explodido "em pedaços", teria dito Ferdaus, segundo a denúncia.

"Neste ponto, os atacantes reuniriam os sobreviventes em um canto, partiriam para cima deles" e "continuariam atirando", teria relatado acusado.

O atentado "tem que levar à ruína total deste lugar repugnante", teria dito Ferdaus.

Richard DesLauriers, agente especial encarregado do FBI em Boston, disse que a detenção de Ferdaus demonstrou que "um indivíduo comprometido, mesmo sem ter ligação direta com, ou treinamento formal de uma organização internacional terrorista, pode representar um sério risco para a comunidade".

Ferdaus fez sua primeira apresentação à corte perante um juiz federal em Worcester, Massachusetts, esta quarta-feira, e tem uma audiência marcada para a próxima segunda.

Se for condenado, o acusado pode pegar 15 anos de prisão por apoiar uma organização terrorista estrangeira, até 20 anos por tentar destruir locais de defesa nacionais e a mesma pena por tentar usar explosivos contra prédios de propriedade dos Estados Unidos.

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Rezwan Ferdaus, de 26 anos, foi acusado de planejar ataques ao Pentágono e ao Capitólio e de tentar fornecer material para fabricação de bombas contra soldados americanos no Iraque, informou em um comunicado a promotora federal do distrito de Massachussetts, Carmen Ortiz.

"O sr. Ferdaus planejava há muito tempo praticar atos violentos contra o nosso país, inclusive com ataques ao Pentágono e ao Capitólio".

No âmbito do suposto complô, agentes do FBI disfarçados atuaram como cúmplices, fornecendo a Ferdaus um avião movido por controle remoto, explosivos C4 e armas leves que ele supostamente planejava usar em ataques simultâneos em Washington.

No entanto, "as pessoas nunca correram perigo por causa dos artefatos explosivos, que eram controlados por funcionários do FBI disfarçados", reforçou a polícia federal americana.

Ferdaus foi detido em Framingham, perto de Boston, imediatamente após guardar armas recém-recebidas em um contêiner, acrescentou o FBI.


Autoridades o descreveram como um graduado em Física da Universidade de Northeastern, seguidor da Al-Qaeda e comprometido com a "jihad violenta" desde o início do ano passado.

De acordo com a pouca informação pessoal divulgada do acusado, ele é solteiro e não tem filhos.

Aparentemente, também possuía habilidades para trabalhos técnicos.

Ferdaus é acusado de modificar telefones celulares para usá-los como dispositivos elétricos em bombas que seriam usadas contra tropas americanas no Iraque.

"Era exatamente o que eu queria", teria dito quando lhe contaram - falsamente - que um dos telefones que preparou havia sido usado em uma bomba que matou três soldados.

Amparado por uma equipe de agentes do FBI disfarçados, Ferdaus também desenvolvia planos mais grandiosos, segundo as autoridades.

"Ferdaus relatou que planejava atacar o Pentágono usando uma aeronave similar a 'pequenos aviões sem piloto' (nr: conhecidos como 'drones'), carregados de explosivos e guiados por equipamento GPS. Segundo o seu depoimento, em abril de 2011, Ferdaus expandiu seu plano para incluir um ataque ao Capitólio", sede do Congresso americano, informou o FBI.

Em maio e junho de 2011, o jovem enviou dispositivos de armazenamento de dados para a equipe de policiais disfarçados com planos passo a passo para seu suposto complô.

Eles incluíam o uso de três aviões movidos por controle remoto e seis pessoas que receberiam fuzis de assalto e granadas.

Segundo o FBI, o plano era usar o "ataque aéreo" contra locais-chave.

O domo do Capitólio seria explodido "em pedaços", teria dito Ferdaus, segundo a denúncia.

"Neste ponto, os atacantes reuniriam os sobreviventes em um canto, partiriam para cima deles" e "continuariam atirando", teria relatado acusado.

O atentado "tem que levar à ruína total deste lugar repugnante", teria dito Ferdaus.

Richard DesLauriers, agente especial encarregado do FBI em Boston, disse que a detenção de Ferdaus demonstrou que "um indivíduo comprometido, mesmo sem ter ligação direta com, ou treinamento formal de uma organização internacional terrorista, pode representar um sério risco para a comunidade".

Ferdaus fez sua primeira apresentação à corte perante um juiz federal em Worcester, Massachusetts, esta quarta-feira, e tem uma audiência marcada para a próxima segunda.

Se for condenado, o acusado pode pegar 15 anos de prisão por apoiar uma organização terrorista estrangeira, até 20 anos por tentar destruir locais de defesa nacionais e a mesma pena por tentar usar explosivos contra prédios de propriedade dos Estados Unidos.

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