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EUA descartam investigação conjunta com Coreia do Norte

Segundo Washington, o ataque cibernético responde à intenção da Sony de estrear o filme "A Entrevista"

Embaixadora Samantha Power: "Não podemos ceder à intimidação de nenhum tipo" (Mike Coppola/AFP)
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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2014 às 20h00.

Nações Unidas - Os Estados Unidos consideraram absurda a proposta da Coreia do Norte para investigar de forma conjunta o ataque cibernético sofrido pela Sony Pictures, do qual Washington acusa Pyongyang.

A embaixadora americana na ONU, Samantha Power, aproveitou um debate no Conselho de Segurança sobre a situação dos direitos humanos no país asiático nesta segunda-feira para criticar o regime norte-coreano por este episódio.

"Não satisfeito com negar a liberdade de expressão a seu próprio povo, o regime norte-coreano parece agora interessado em suprimir essa liberdade em nosso país", declarou Power em referência ao ataque cibernético.

"A Coreia do Norte ameaçou os Estados Unidos com sérias consequências se nosso país não realizar uma investigação conjunta sobre um ataque que eles mesmos cometeram. Isto é absurdo", comentou.

A embaixadora, em todo caso, considerou que este é "exatamente o tipo de comportamento" que Washington espera "de um regime que ameaçou tomar medidas sem piedade contra os EUA por uma comédia de Hollywood".

Segundo Washington, o ataque cibernético responde à intenção da Sony de estrear o filme "A Entrevista", uma comédia sobre um complô para acabar com a vida do líder norte-coreano Kim Jong-un.

"Não podemos ceder à intimidação de nenhum tipo", afirmou Power, que lembrou que seu país foi em várias ocasiões alvo das ameaças norte-coreanas.

O governo de Pyongyang negou estar por trás do ataque à Sony Pictures e disse que está preparado para "um enfrentamento com os Estados Unidos em todos os espaços de guerra, incluindo a cibernética".

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Nações Unidas - Os Estados Unidos consideraram absurda a proposta da Coreia do Norte para investigar de forma conjunta o ataque cibernético sofrido pela Sony Pictures, do qual Washington acusa Pyongyang.

A embaixadora americana na ONU, Samantha Power, aproveitou um debate no Conselho de Segurança sobre a situação dos direitos humanos no país asiático nesta segunda-feira para criticar o regime norte-coreano por este episódio.

"Não satisfeito com negar a liberdade de expressão a seu próprio povo, o regime norte-coreano parece agora interessado em suprimir essa liberdade em nosso país", declarou Power em referência ao ataque cibernético.

"A Coreia do Norte ameaçou os Estados Unidos com sérias consequências se nosso país não realizar uma investigação conjunta sobre um ataque que eles mesmos cometeram. Isto é absurdo", comentou.

A embaixadora, em todo caso, considerou que este é "exatamente o tipo de comportamento" que Washington espera "de um regime que ameaçou tomar medidas sem piedade contra os EUA por uma comédia de Hollywood".

Segundo Washington, o ataque cibernético responde à intenção da Sony de estrear o filme "A Entrevista", uma comédia sobre um complô para acabar com a vida do líder norte-coreano Kim Jong-un.

"Não podemos ceder à intimidação de nenhum tipo", afirmou Power, que lembrou que seu país foi em várias ocasiões alvo das ameaças norte-coreanas.

O governo de Pyongyang negou estar por trás do ataque à Sony Pictures e disse que está preparado para "um enfrentamento com os Estados Unidos em todos os espaços de guerra, incluindo a cibernética".

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