EUA declaram milícia egípcia organização terrorista
Departamento de Estado americano declarou a milícia extremista egípcia Ansar Beit al Maqdis um grupo terrorista
Da Redação
Publicado em 9 de abril de 2014 às 14h03.
Washington - O Departamento de Estado dos Estados Unidos declarou nesta quarta-feira a milícia extremista egípcia Ansar Beit al Maqdis (Seguidores da Casa de Jerusalém) um grupo terrorista.
A organização é responsável pelo atentado a bomba cometido em fevereiro contra um ônibus de turistas na Península do Sinai, que deixou três sul-coreanos e um egípcio mortos.
O Departamento de Estado disse que o grupo tem uma ideologia similar a da Al Qaeda , mas por enquanto não é uma ramificação formal do grupo terrorista sunita.
A designação da organização como terrorista permitirá o congelamento dos bens do grupo que estão sob jurisdição americana, e ações contra aqueles que fornecerem ajuda material ou financeira para a milícia.
A Ansar Beit al Maqdis foi fundada em 2011, em pleno caos egípcio gerado pelas revoltas que provocaram a queda do regime autoritário de Hosni Mubarak e, segundo os Estados Unidos, "mantém um foco local", embora tenha atacado alvos externos no Sinai.
A Península do Sinai se tornou um foco de instabilidade, onde operam vários grupos extremistas, que aumentaram suas ações contra as forças de segurança desde o golpe militar que derrubou o presidente islamita Mohammed Mursi.
Em meados de 2012, a milícia islâmica atacou um oleoduto na região e, posteriormente, lançou foguetes contra a cidade israelense de Eilat e um posto na fronteira.
O grupo mantém seus atos terroristas contra forças de segurança no Sinai e ampliou seu alcance até o Cairo, onde praticou ataques com até quatro carros-bombas, que deixaram seis mortos e 70 feridos.
Em setembro de 2013, a organização tentou assassinar o ministro do Interior egípcio, Mohamed Ibrahim, e em janeiro atacou funcionários do órgão de segurança do governo de transição do país.
Washington - O Departamento de Estado dos Estados Unidos declarou nesta quarta-feira a milícia extremista egípcia Ansar Beit al Maqdis (Seguidores da Casa de Jerusalém) um grupo terrorista.
A organização é responsável pelo atentado a bomba cometido em fevereiro contra um ônibus de turistas na Península do Sinai, que deixou três sul-coreanos e um egípcio mortos.
O Departamento de Estado disse que o grupo tem uma ideologia similar a da Al Qaeda , mas por enquanto não é uma ramificação formal do grupo terrorista sunita.
A designação da organização como terrorista permitirá o congelamento dos bens do grupo que estão sob jurisdição americana, e ações contra aqueles que fornecerem ajuda material ou financeira para a milícia.
A Ansar Beit al Maqdis foi fundada em 2011, em pleno caos egípcio gerado pelas revoltas que provocaram a queda do regime autoritário de Hosni Mubarak e, segundo os Estados Unidos, "mantém um foco local", embora tenha atacado alvos externos no Sinai.
A Península do Sinai se tornou um foco de instabilidade, onde operam vários grupos extremistas, que aumentaram suas ações contra as forças de segurança desde o golpe militar que derrubou o presidente islamita Mohammed Mursi.
Em meados de 2012, a milícia islâmica atacou um oleoduto na região e, posteriormente, lançou foguetes contra a cidade israelense de Eilat e um posto na fronteira.
O grupo mantém seus atos terroristas contra forças de segurança no Sinai e ampliou seu alcance até o Cairo, onde praticou ataques com até quatro carros-bombas, que deixaram seis mortos e 70 feridos.
Em setembro de 2013, a organização tentou assassinar o ministro do Interior egípcio, Mohamed Ibrahim, e em janeiro atacou funcionários do órgão de segurança do governo de transição do país.