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EUA: custo da guerra aérea na Líbia ronda US$ 750 milhões

Governo não sabe explicar porque os gastos já ultrapassaram as previsões iniciais

Caças das forças de coalizão na Líbia: gastos acima do planejado (Nicolas-Nelson Richard/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2011 às 16h27.

Washington - O secretário de Defesa americano, Robert Gates, afirmou nesta quinta-feira que a guerra aérea na Líbia custou aos Estados Unidos até agora cerca de 750 milhões de dólares, mais do que o inicialmente previsto pelo Pentágono.

"É provável que neste ponto estejamos perto dos 750 milhões de dólares", informou Gates aos soldados durante uma visita a Camp Lejeune, na Carolina do Norte.

O Pentágono havia estimado previamente que a operação havia custado 603 milhões de dólares desde 19 de março, dia em que se iniciaram os bombardeios aéreos, até 4 de abril.

Além disso, funcionários previram anteriormente que o custo da operação poderia ser de cerca de 40 milhões de dólares por mês.

Diante deste aumento, os funcionários do Pentágono afirmaram que não tinham uma explicação imediata para a escalada dos gastos.

Desde o início de abril, os Estados Unidos assumiram um papel chave de apoio na campanha da Otan, fornecendo tanques de abastecimento e aviões de vigilância, mas não de combate.

A partir de 12 de abril, Washington também forneceu dois aviões não tripulados Predator para participar dos ataques aéreos contra as forças do líder líbio Muammar Kadafi.

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O Pentágono havia estimado previamente que a operação havia custado 603 milhões de dólares desde 19 de março, dia em que se iniciaram os bombardeios aéreos, até 4 de abril.

Além disso, funcionários previram anteriormente que o custo da operação poderia ser de cerca de 40 milhões de dólares por mês.

Diante deste aumento, os funcionários do Pentágono afirmaram que não tinham uma explicação imediata para a escalada dos gastos.

Desde o início de abril, os Estados Unidos assumiram um papel chave de apoio na campanha da Otan, fornecendo tanques de abastecimento e aviões de vigilância, mas não de combate.

A partir de 12 de abril, Washington também forneceu dois aviões não tripulados Predator para participar dos ataques aéreos contra as forças do líder líbio Muammar Kadafi.

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