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EUA consideram decisões de Mursi 'preocupantes'

''As decisões e declarações anunciadas suscitam preocupação em muitos egípcios e na comunidade internacional'', afirma EUA

Mursi durante encontro com o secretário-geral da ONU: o governo dos Estados Unidos pede calma a todas as partes (©AFP/Getty Images / Spencer Platt)
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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2012 às 20h17.

Washington - O governo americano reagiu nesta sexta-feira à decisão do presidente egípcio de blindar-se perante a Justiça , algo que Washington considera preocupante, mas pediu calma a todas as partes e uma solução democrática às divergências.

''As decisões e declarações anunciadas suscitam preocupação em muitos egípcios e na comunidade internacional'', afirma uma declaração divulgada hoje pela porta-voz do Departamento de Estado americano, Victoria Nuland.

O comunicado alude à controvertida declaração constitucional anunciada na quinta-feira pela presidência egípcia por meio da qual todas as decisões do presidente Mohammed Mursi ficarão fora do escrutínio judicial, o que provocou protestos dos grupos da oposição não-islamita e de associações da sociedade civil.

''Uma das aspirações da revolução'', lembra hoje a nota do governo americano, ''era assegurar que o poder não estaria concentrado demais nas mãos de uma só pessoa ou instituição''.

''O atual vazio constitucional no Egito só pode ser resolvido com a adoção de uma Constituição que inclua contrapesos e respeite as liberdades fundamentais, os direitos individuais e o império da lei em concordância com os compromissos internacionais do Egito'', continua o comunicado.

Através da nota, o governo dos Estados Unidos pede calma a todas as partes, às quais insta a trabalhar juntas e ''resolver suas diferenças sobre estes assuntos importantes de maneira pacífica e por meio do diálogo democrático''.

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Washington - O governo americano reagiu nesta sexta-feira à decisão do presidente egípcio de blindar-se perante a Justiça , algo que Washington considera preocupante, mas pediu calma a todas as partes e uma solução democrática às divergências.

''As decisões e declarações anunciadas suscitam preocupação em muitos egípcios e na comunidade internacional'', afirma uma declaração divulgada hoje pela porta-voz do Departamento de Estado americano, Victoria Nuland.

O comunicado alude à controvertida declaração constitucional anunciada na quinta-feira pela presidência egípcia por meio da qual todas as decisões do presidente Mohammed Mursi ficarão fora do escrutínio judicial, o que provocou protestos dos grupos da oposição não-islamita e de associações da sociedade civil.

''Uma das aspirações da revolução'', lembra hoje a nota do governo americano, ''era assegurar que o poder não estaria concentrado demais nas mãos de uma só pessoa ou instituição''.

''O atual vazio constitucional no Egito só pode ser resolvido com a adoção de uma Constituição que inclua contrapesos e respeite as liberdades fundamentais, os direitos individuais e o império da lei em concordância com os compromissos internacionais do Egito'', continua o comunicado.

Através da nota, o governo dos Estados Unidos pede calma a todas as partes, às quais insta a trabalhar juntas e ''resolver suas diferenças sobre estes assuntos importantes de maneira pacífica e por meio do diálogo democrático''.

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