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EUA cogitam retirar todo seu contingente do Afeganistão

Obama já anunciou o compromisso de encerrar o envolvimento militar até o final de 2014, mas Washington discute com Cabul a permanência de força residual com 8.000 soldados

Soldados americanos no Afeganistão: governo dos países vivem tensão em negociações (Patrick Baz/AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2013 às 11h43.

Washington - Os Estados Unidos cogitam retirar todo o seu contingente militar do Afeganistão no ano que vem, disseram autoridades dos EUA, num momento de grande tensão entre os governos dos dois países.

O presidente dos EUA, Barack Obama, já anunciou o compromisso de encerrar o envolvimento militar do seu país no Afeganistão até o final de 2014, mas Washington atualmente discute com Cabul a permanência de uma força residual, talvez com 8.000 soldados.

As autoridades dos EUA não negam os rumores de que Obama estaria cada vez mais irritado com o desenrolar das suas negociações com o presidente afegão, Hamid Karzai. No mês passado, Cabul suspendeu as negociações militares com os EUA em represália pelos contatos norte-americanos com o Taliban.

"Ambos os lados entendem como se pressionar. Mas tanto os EUA quanto o Afeganistão entendem plenamente a necessidade de que tropas estrangeiras, especialmente as dos EUA, permaneçam além de 2014, e que isso é vital para a segurança daqui e da região como um todo", disse uma alta fonte palaciana à Reuters na terça-feira, sob anonimato.

"Não achamos que os EUA irão comprometer isso, porque a experiência passada de abandonar o Afeganistão foi que o país mergulhou no caos", disse a fonte, evocando a guerra civil no país depois do fim da ocupação soviética (1979-89).

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O presidente dos EUA, Barack Obama, já anunciou o compromisso de encerrar o envolvimento militar do seu país no Afeganistão até o final de 2014, mas Washington atualmente discute com Cabul a permanência de uma força residual, talvez com 8.000 soldados.

As autoridades dos EUA não negam os rumores de que Obama estaria cada vez mais irritado com o desenrolar das suas negociações com o presidente afegão, Hamid Karzai. No mês passado, Cabul suspendeu as negociações militares com os EUA em represália pelos contatos norte-americanos com o Taliban.

"Ambos os lados entendem como se pressionar. Mas tanto os EUA quanto o Afeganistão entendem plenamente a necessidade de que tropas estrangeiras, especialmente as dos EUA, permaneçam além de 2014, e que isso é vital para a segurança daqui e da região como um todo", disse uma alta fonte palaciana à Reuters na terça-feira, sob anonimato.

"Não achamos que os EUA irão comprometer isso, porque a experiência passada de abandonar o Afeganistão foi que o país mergulhou no caos", disse a fonte, evocando a guerra civil no país depois do fim da ocupação soviética (1979-89).

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