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EUA avaliam acordo com Embraer como crítico para Afeganistão

Acordo de US$ 427 milhões com a fabricante brasileira envolve a venda de 20 aeronaves


	Aviões Super Tucano: aeronaves serão utilizadas para treinamentos avançados em voo e missões no Afeganistão
 (©AFP / Ho)

Aviões Super Tucano: aeronaves serão utilizadas para treinamentos avançados em voo e missões no Afeganistão (©AFP / Ho)

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Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2013 às 23h34.

Washington - O Pentágono manifestou nesta quarta-feira que o contrato militar de US$ 427 milhões formalizado com a brasileira Embraer é "crítico" para apoiar a Força Aérea no Afeganistão.

Em comunicado, o Pentágono indicou que o subsecretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, ligou hoje para o ministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim, para informá-lo da concessão do contrato à Embraer, que apresentou sua proposta em uma sociedade com a empresa americana Sierra Nevada Corporation.

"Essa plataforma é crítica para apoiar a Força de Segurança Nacional Afegã, como parte do apoio durável dos EUA no Afeganistão após concluída a missão da Isaf (Força Internacional de Assistência à Segurança, da Otan) no final de 2014", disse o secretário de imprensa do Pentágono, George Little.

O contrato envolve a venda de 20 unidades do avião de ataque A-29 Super Tucano à Força Aérea americana "para fornecer apoio aéreo rápido e manutenção e capacitação para a Força Aérea afegã", explicou.

Sob esse contrato, 20 aeronaves serão enviadas às bases aéreas no Afeganistão no meio de 2014 para realizar "treinamentos avançados em voo, vigilância, apoio aéreo e missões de interdição aérea", acrescentou Little.

O porta-voz disse que durante a ligação tanto Carter como Amorim demonstraram a intenção de programar o próximo Diálogo de Cooperação em Defesa de EUA e Brasil, além de "continuar a cooperação de defesa" entre ambos os países. 

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