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EUA autorizaram uso de espaço aéreo para Venezuela

"Os Estados Unidos concederam permissão às autoridades venezuelanas para entrar no espaço aéreo americano", disse Harf, porta-voz do Departamento de Estado

Presidente venezuelano Nicolas Maduro (d), depois de um encontro com o ministro das Relações Exteriores do país, Elias Jaua, em Caracas, em 19 de setembro de 2013 (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2013 às 12h59.

Os Estados Unidos autorizaram o uso de seu espaço aéreo ao avião no qual viaja para a China o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que acusou Washington de ter lhe negado passagem, informou nesta sexta-feira a porta-voz do Departamento de Estado, Marie Harf.

"Os Estados Unidos concederam permissão às autoridades venezuelanas para entrar no espaço aéreo americano", disse Harf em um e-mail enviado à AFP.

"Embora o pedido não tenha sido entregue adequadamente", as autoridades americanas conseguiram dar a autorização em algumas horas e avisaram Caracas na noite de quinta-feira, indicou a funcionária.

A Venezuela teria enviado o pedido de autorização de voo com um dia de antecedência, e não com os três dias exigidos, e além disso a aeronave não era um avião oficial venezuelano, disse.

Maduro, que chamou o incidente de "falta grave", havia indicado antes de embarcar que viajaria em um avião da companhia aérea 'Cubana de Aviación'.

O presidente da Venezuela fará uma visita oficial à China de sábado até a próxima terça-feira."Informamos a Venezuela sobre a maneira correta de obter a autorização e notificamos à noite suas autoridades que a permissão foi concedida", destacou a porta-voz do Departamento de Estado.


O incidente foi inicialmente denunciado na noite de quinta-feira pelo chanceler venezuelano, Elías Jaua, que convocou as autoridades americanas a retificarem o erro.

Maduro também acusou o governo dos Estados Unidos de não querer conceder visto a uma parte da delegação venezuelana para a Assembleia Geral da ONU, em Nova York, na próxima semana.

"Se for preciso tomar medidas diplomáticas contra o governo dos Estados Unidos, vou tomá-las no nível mais drástico necessário, não vou aceitar qualquer tipo de agressão", disse.

O Departamento de Estado não comentou estas denúncias.Este episódio reativa a tensão diplomática entre os países.

Washington e Caracas tiveram relações diplomáticas complicadas durante o governo do falecido presidente Hugo Chávez (1999-2013) e não contam com embaixadores nos respectivos países desde 2010.

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Os Estados Unidos autorizaram o uso de seu espaço aéreo ao avião no qual viaja para a China o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que acusou Washington de ter lhe negado passagem, informou nesta sexta-feira a porta-voz do Departamento de Estado, Marie Harf.

"Os Estados Unidos concederam permissão às autoridades venezuelanas para entrar no espaço aéreo americano", disse Harf em um e-mail enviado à AFP.

"Embora o pedido não tenha sido entregue adequadamente", as autoridades americanas conseguiram dar a autorização em algumas horas e avisaram Caracas na noite de quinta-feira, indicou a funcionária.

A Venezuela teria enviado o pedido de autorização de voo com um dia de antecedência, e não com os três dias exigidos, e além disso a aeronave não era um avião oficial venezuelano, disse.

Maduro, que chamou o incidente de "falta grave", havia indicado antes de embarcar que viajaria em um avião da companhia aérea 'Cubana de Aviación'.

O presidente da Venezuela fará uma visita oficial à China de sábado até a próxima terça-feira."Informamos a Venezuela sobre a maneira correta de obter a autorização e notificamos à noite suas autoridades que a permissão foi concedida", destacou a porta-voz do Departamento de Estado.


O incidente foi inicialmente denunciado na noite de quinta-feira pelo chanceler venezuelano, Elías Jaua, que convocou as autoridades americanas a retificarem o erro.

Maduro também acusou o governo dos Estados Unidos de não querer conceder visto a uma parte da delegação venezuelana para a Assembleia Geral da ONU, em Nova York, na próxima semana.

"Se for preciso tomar medidas diplomáticas contra o governo dos Estados Unidos, vou tomá-las no nível mais drástico necessário, não vou aceitar qualquer tipo de agressão", disse.

O Departamento de Estado não comentou estas denúncias.Este episódio reativa a tensão diplomática entre os países.

Washington e Caracas tiveram relações diplomáticas complicadas durante o governo do falecido presidente Hugo Chávez (1999-2013) e não contam com embaixadores nos respectivos países desde 2010.

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