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EUA analisam bombardear posições de islamitas no Mali

Segundo o jornal The Washington Post, os americanos consideram atacar posições da Al Qaeda na região com aviões não-tripulados

Islamitas fazem uma ronda pelas ruas de Gao, no Mali, em 21 de setembro: a região é ocupada por grupos extremistas (Issouf Sanogo/AFP)
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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2012 às 13h24.

Washington - As autoridades americanas estão considerando a possibilidade de bombardear com aviões não-tripulados as posições da rede terrorista Al Qaeda no Magreb Islâmico (Aqmi), no norte do Mali, informou nesta terça-feira o jornal The Washington Post.

O jornal indicou que John Brennan, principal assessor para terrorismo do presidente Barack Obama, conduz a avaliação do cenário na região junto com o Departamento de Estado e o Pentágono, que examinam a possibilidade de uma intervenção americana para combater esse grupo extremista.

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O uso de aviões não-tripulados (drones) por parte dos Estados Unidos, que já foram utilizados contra grupos islamitas armados em países como Paquistão, Iêmen e Somália, também está sendo avaliado, indicou o diário, que cita fontes anônimas.

Um porta-voz da Casa Branca negou à AFP que tenham sido realizadas reuniões especificamente dedicadas ao Mali ou à Aqmi, embora tenha se recusado a entrar em detalhes.

"Não deveria ser uma surpresa que a Casa Branca organize reuniões sobre uma série de temas, incluindo assuntos de contraterrorismo. O presidente manifestou claramente seu objetivo de destruir a rede Al-Qaeda e estamos trabalhando todos os dias nisso", disse Tommy Vietor, porta-voz do Conselho Nacional de Segurança.

O primeiro-ministro malinês, Cheij Modibo Diarra, pediu no sábado passado ao Ocidente, principalmente à França, uma intervenção militar no norte do Mali -região ocupada por grupos extremistas- por meio do envio de aviões e de forças especiais.

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