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EUA advertem contra avanços de militares em Burkina Faso

Os EUA exigiram a convocação de eleições democráticas em Burkina Faso, após a renúncia do então presidente Blaise Compaoré

Manifestantes posam em frente ao parlamento de Burkina Faso: Compaoré renunciou após protestos que exigem sua saída após 27 anos no poder (Issouf Sanogo/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2014 às 09h49.

Washington - Os Estados Unidos exigiram nesta sexta-feira a convocação de eleições democráticas em Burkina Faso, após a renúncia de seu presidente, Blaise Compaoré, e alertou contra qualquer tentativa 'dos militares e de outros grupos de se aproveitar da situação para fazer avanços inconstitucionais'.

Além disso, o Departamento de Estado dos EUA emitiu um alerta recomendando a todos os cidadãos americanos 'adiar qualquer viagem não essencial' a Burkina Faso devido à instabilidade no país africano.

'Os Estados Unidos estão preocupados pelos fatos que se desenvolvem em Burkina Faso. Lamentamos a violência e a perda de vidas e solicitamos a todas as partes que evitem mais violência', disse em comunicado a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki.

Os EUA 'reforçam seu pedido a todas as partes para que sigam o processo constitucionalmente estabelecido para a transferência de poder, e a convocação de eleições democráticas, depois da renúncia do ex-presidente Blaise Compaoré', continuou.

'Condenamos qualquer tentativa dos militares e de outros grupos de se aproveitar da situação para fazer avanços inconstitucionais e convocamos todas as partes a respeitar o apoio do povo ao processo democrático', acrescentou Psaki.

Compaoré renunciou após três dias de protestos nas ruas do país, que exigem sua saída após 27 anos no poder, ao qual chegou através de um golpe de Estado.

Após esse anúncio, o chefe de Estado-Maior, o general Honoré Nabere Traoré, assumiu a presidência interina em Burkina Faso com o objetivo de realizar eleições 'o mais em breve possível'.

Assim, o Exército informou em comunicado sobre a suspensão da Constituição de 1991 e a criação de um órgão transitório 'que se estabelecerá de acordo com todas as forças da nação para organizar uma transição que permita voltar à vida constitucional normal'.

Desde sua independência, em 1960, até a chegada de Compaoré à presidência, em 1987, a história de Burkina Faso se caracterizou por uma sucessão de golpes de Estado.

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Além disso, o Departamento de Estado dos EUA emitiu um alerta recomendando a todos os cidadãos americanos 'adiar qualquer viagem não essencial' a Burkina Faso devido à instabilidade no país africano.

'Os Estados Unidos estão preocupados pelos fatos que se desenvolvem em Burkina Faso. Lamentamos a violência e a perda de vidas e solicitamos a todas as partes que evitem mais violência', disse em comunicado a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki.

Os EUA 'reforçam seu pedido a todas as partes para que sigam o processo constitucionalmente estabelecido para a transferência de poder, e a convocação de eleições democráticas, depois da renúncia do ex-presidente Blaise Compaoré', continuou.

'Condenamos qualquer tentativa dos militares e de outros grupos de se aproveitar da situação para fazer avanços inconstitucionais e convocamos todas as partes a respeitar o apoio do povo ao processo democrático', acrescentou Psaki.

Compaoré renunciou após três dias de protestos nas ruas do país, que exigem sua saída após 27 anos no poder, ao qual chegou através de um golpe de Estado.

Após esse anúncio, o chefe de Estado-Maior, o general Honoré Nabere Traoré, assumiu a presidência interina em Burkina Faso com o objetivo de realizar eleições 'o mais em breve possível'.

Assim, o Exército informou em comunicado sobre a suspensão da Constituição de 1991 e a criação de um órgão transitório 'que se estabelecerá de acordo com todas as forças da nação para organizar uma transição que permita voltar à vida constitucional normal'.

Desde sua independência, em 1960, até a chegada de Compaoré à presidência, em 1987, a história de Burkina Faso se caracterizou por uma sucessão de golpes de Estado.

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